2001
Com os juros em baixa, os norte americanos refinanciam seus imóveis, pegando dinheiro na troca, como consequência, os valores desses imóveis começam a subir. Aumento da procura faz preços das casas atingirem recorde histórico e o ciclo da alta dos preços se estabiliza.
2006
Ben Bernanke, (foto) presidente do Federal Reserve (Fed, o banco centrel dos Estados Unidos) se mostra preocupado com a inflação no país.
Como reação a essa inflação crescente, a taxa de juros é elevada para 5,25%, maior índice desde 2001. Com juros mais alto, o mercado imobiliário fica menos atrativo, e o valor dos imóveis começam a cair. Com os preços dos apartamentos em baixa, novas hipotecas alcançam valores menores, e empresas de concessão de crédito passam a enfrentar inadimplência. No total, 4,95% dos empréstimos imobiliários não foram pagos no quarto trimestre de 2006.
2007
Com os juros em baixa, os norte americanos refinanciam seus imóveis, pegando dinheiro na troca, como consequência, os valores desses imóveis começam a subir. Aumento da procura faz preços das casas atingirem recorde histórico e o ciclo da alta dos preços se estabiliza.
2006
Ben Bernanke, (foto) presidente do Federal Reserve (Fed, o banco centrel dos Estados Unidos) se mostra preocupado com a inflação no país.
Como reação a essa inflação crescente, a taxa de juros é elevada para 5,25%, maior índice desde 2001. Com juros mais alto, o mercado imobiliário fica menos atrativo, e o valor dos imóveis começam a cair. Com os preços dos apartamentos em baixa, novas hipotecas alcançam valores menores, e empresas de concessão de crédito passam a enfrentar inadimplência. No total, 4,95% dos empréstimos imobiliários não foram pagos no quarto trimestre de 2006.
2007
A crise imobiliária chega as bolsas de valores. Com as prestações dos imóveis pressionando o orçamento, os americanos tem menos dinheiro disponível para o consumo. A desaceleração da economia preocupa o mercado e as ações caem.
Sem financiamento de seus credores e atingida pela inadimplência, a New Century, uma das maiores empresas de créditos imobiliários do país, voltada principalmente ao setor do subprime(alto risco) pede proteção da lei de falência. Em Agosto, preocupado com a redução da taxa econômica, o Fed corta a taxa de juros de seus empréstimos para bancos comerciais. O BC norte americano também faz injeções milionárias para garantir a liquidez dos bancos, em um único dia foram US$ 38 bilhões.
As quebras das empresas de crédito começam a se multiplicar, e a crise também afeta a Europa. O banco francês BNP Paribas, suspende o resgate de três fundos ligados ao mercado do subprime dos EUA. E em setembro o Fed corta mais uma vez, no mesmo ano, a taxa de juros, mesmo assim, financiadores das empresas de crédito, os bancos anunciam perdas bilionárias ligadas a crise hipotecária. BUSH anuncia o plano de "congelamento" , por cinco anos, dos juros das hipotecas de alto risco, com benefícios até para 1,2 milhões de pessoas.
2008
No começo do ano, o índice de inadinplência nas hipotecas imobiliárias chega a 21%. Como medida emergencial, o Fed faz dois cortes seguidos na taxa de juros. O banco Douglass se torna a primeira vítma da crise, e é fechado pela autoridade monetária americana. Os EUA divulgam um crescimento de 2,2% do Pib, o menor desde 2002. O congresso aprova um plano de US$ 168 bilhões para estimular o consumo e conter a desaceleração econômica.
O Fundo monetário internacional (FMI) calcula que o custo da crise é de US$945 bilhões, o que significa a maior crise desde a década de 30, com a depressão americana. Em maio, o número de bancos com sérios problemas chega a 90 no país, maior nível desde 2004. As gigantes do financiamento imobiliário também são afetadas, em um único dia, Fannie Mae
e Faddie Mac sofrem um tombo de quase 30%, como providência, o governo americano aprova um pacote de medidas para ajudar os inadimplêntes, a renegociarem as negociações da casa própria, com insenção de impostos e ajuda de empresas.
A inflação anual dos EUA chega a 4,5% a maior em 17 anos, ao mesmo tempo a renda pessoal cai 0,07%, o maior recuo desde 2005.
As perdas da Feddie Mac e da Fannie Mae continuam e chegam a 80% desde o início do ano, mais três instituições fecham as portas somando três neste ano. Em setembro, o governo americano assume das gigantes hipotecárias, que detêm quase metade das dívidas hipotecárias no país . Os BCs mundiais injetam bilhões de dóllares para conter a crise, e o Tesouro dos Estados Unidos anunciam um plano de US$700 bilhões para estancar a crise. Um fundo deverá recompensar os créditos podres em circulação, cortando o problema pela "raiz". Com esse anúncio as bolsas voltam a subir.
O congresso americano rejeita o pacote bilionário de ajuda aos bancos e o mercado volta a cair, aqui no Brasil, na Bovespa, a queda ultrapassa 10% e pela primeira vez em quase dez anos,suas atividades são interrompidas.
Pressionado pelo senado, Bush aprova o pacote de resgate, acrescentado algumas vantagens aos contribuintes, o mercado que reage com cautela volta a ter quedas em dias sucessivos. A Câmara dos EUA volta atrás e aprova o pacote modificado em US$700 bilhões, a aprovação do pacote não foi o suficiente os temores dos investidores, na Europa e na Ásia, foram registradas perdas de mais de 5%. E a Bovespa teve seus negócios interrompidos por mais duas vezes, após quedas de 10% e 15%.
Entre tantos pacotes e medidas propostas, nos resta ter cautela para investir e comprar o possível à vista. A crise já chegou ao Brasil, porém amenizada devido alguma medidas,
mas é bom evitar o crédito, os juros por aqui ainda estão congelados, mas com a instabilidade que vivemos no momento não é para parcelamentos. A funcionária do Bid Vera Pousada, diz que na américa do Sul países que não pediam empréstimos, começaram a pedir, e os mais endividados em quantidades maiores, "todos os pedidos são analizados com mais atenção nesse momento" diz a brasileira que está a 12 anos nos Estados Unidos.
mas é bom evitar o crédito, os juros por aqui ainda estão congelados, mas com a instabilidade que vivemos no momento não é para parcelamentos. A funcionária do Bid Vera Pousada, diz que na américa do Sul países que não pediam empréstimos, começaram a pedir, e os mais endividados em quantidades maiores, "todos os pedidos são analizados com mais atenção nesse momento" diz a brasileira que está a 12 anos nos Estados Unidos.