sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A espera da aprovação do pacote de ajuda americano, Bovespa encerra a semana em queda de 2%

A Bolsa de Valores de São Paulo operou em queda durante o dia todo, guiada pelas incertezas sobre o pacote de ajuda aos bancos americanos. A longa espera pela aprovação do plano derrubou o Ibovespa, principal marcador da Bolsa paulista. O índice fechou em queda de 2,02% aos 50.782 pontos. O fraco resultado do PIB brasileiro no segundo trimestre também ajudou na desvalorização do Ibovespa.
As Bolsas internacionais também sofreram oscilações, em Nova York o índice Dow Jones reverteu os números no fim da tarde, e terminou a semana em alta de 1,13%; no pregão eletrônico o Nasdaq fechou em ligeira baixa de 0,15%.
O dólar fechou o dia em alta de 1,76% sendo cotado a R$1,853. A divisa se valorizou 1,26% na semana e no mês a alta acumulada é de 13,54%. Marcada pela forte volatilidade com as incertezas sobre o plano de ajuda de US$ 700 bilhões.


Fontes: Estadão, G1

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: BC põe R$ 13,2 bilhões no mercado

Folha de S. Paulo: BC libera dinheiro para compensar crise no exterior

Gazeta Mercantil: Toda economia está em perigo, adverte Bush

O Globo: BC deixa mais dinheiro com bancos para não faltar crédito

Valor Econômico: BC combate concentração de recursos nos grandes bancos

Bovespa sobe, impulsionada pelo acordo entre republicanos e democratas

A Bovespa se animou com as notícias sobre a aprovação do pacote de US$700 bilhões, enviado pelo congresso americano para socorrer as dívidas podres dos bancos. O principal índice acionário da Bolsa Paulista, o Ibovespa, fechou o dia em alta de 3,98%, aos 51.828 pontos, somando um giro financeiro de R$5,2 bilhões de dólares. O otimismo aumentou quando, democratas e republicanos afirmaram que já tinha definido os objetivos do plano.
As empresas brasileiras seguiram a valorização do mercado. A Vale do Rio Doce obteve valorização de 4,95%, cotada a R$ 35,84. A Petrobras, que anunciou ter concluído a descoberta de uma reserva de gás e óleo na bacia do Rio de Janeiro, subiu 4,35%, a R$ 35,99.
Diante das expectativas positivas sobre a possível aprovação do plano de resgate das instituições financeiras proposto pelo governo dos Estados Unidos. O dólar encerrou a quinta-feira em baixa de 1,62% sendo cotado a R$1,821. No badalado mês de setembro a moeda acumula alta de 11,58%.


Fontes: G1, Estadão

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Manchetes do Dia



O Estado de S. Paulo: Congresso dos EUA resiste e quer mudar plano de Bush

Folha de S. Paulo: Sem pacote, EUA prevêem série de falências

Gazeta Mercantil: Congresso dos EUA quer mudar plano anticrise

O Globo: Congresso dos EUA exige punições e ameaça pacote

Valor Econômico: Crise externa quebra o ritmo de investimentos

Ibovespa sobe e dólar é cotado a R$1,85

A quarta-feira foi positiva na Bovespa não variando muito de ontem para hoje. O principal índice da bolsa, o Ibovespa, fechou o dia em alta de 0,50% somando 49.842 pontos. A BM&F operou no verde durante o dia todo, atingindo a máxima de +2,30% com 50.747 pontos, e mínima de 49.598 pontos (+0,01%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 10,48% e, no ano, de 21,98%. O giro financeiro totalizou R$ 4,026 bilhões.
As ações da Petrobrás foram as que determinaram o rumo da Bolsa Paulista. Com a queda do petróleo na Bolsa Mercantil de Nova York, (Nymex, na sigla em inglês) ações preferenciais (PN) da companhia subiram 3,73%, já as ordinárias (ON) subiram 2,76%. Vale também fechou em alta, porém mais tímida: 1,73% as ON e 1,88% as PNA (preferenciais da classe A).
O dólar encerrou o dia em alta de 1,2% sendo cotado a R$1,851. A divisa norte-americana acumula valorização de 13% em setembro. As incertezas sobre o pacote US$700 bilhões de ajuda a bancos dos Estados Unidos acabaram influenciando as negociações guiando a moeda para a sua segunda alta seguida.
Fontes: G1, Agência Estado

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Reação a plano dos EUA é de ceticismo

Folha de S. Paulo: Indefinição sobre pacote esfria mercado

Gazeta Mercantil: Petróleo tem alta histórica de US$ 16,37

O Globo: Incerteza sobre pacote gera instabilidade nos mercados

Valor Econômico: Tesouro aceita supervisão e "resgate" avança nos EUA

Efeitos da crise econômica no Brasil


Está ocorrendo uma controvérsia generalizada quanto ao tamanho do impacto da crise econômica no Brasil. Enquanto o presidente Lula faz previsões positivas para o País, o governador de São Paulo, José Serra, rebate com uma crítica ao governo, com um tom nada comemorativo.
Lula discorre que o Brasil dispõe de condições para “ficar tranqüilo”, se atentando aos dados da balança comercial, fatores da expansão do mercado interno e das reservas internacionais de US$ 205 bilhões. Para o presidente, tais fatores permitem ao governo se permitir uma maior abertura econômica e um menor fechamento de investimentos produtivos.
Já o governador de São Paulo, relata que “sem dúvida, haverá impacto da crise no Brasil”, segundo entrevista divulgada no Estado de S. Paulo nessa sexta-feira. Serra acredita que o País não ficará imune à crise financeira, acreditando que haverá uma contração do crédito, queda do preço de produtos de exportação e aumento da remessa de lucro das empresas multinacionais para cobrirem suas matrizes, além de um aumento de cautela na criação de novos investimentos.

De acordo com o economista Carlos Alberto Sardenberg, o Brasil sofrerá uma falta e/ou encarecimento de capitais e financiamentos para novos investimentos. Ele cita como exemplo as empresas brasileiras que já ganharam licitações da Petrobrás para a construção de navios e sondas de exploração de petróleo e que estão, neste momento, negociando financiamentos de bancos internacionais. Bancos estrangeiros suspenderam, provisoriamente, operações para financiar R$ 12 bilhões para operações que já estavam em andamento. Esse freamento de investimentos ocorre porque, no mercado internacional, a taxa de juros pela qual os bancos captam dinheiro subiu demais, pela simples razão de que há menos dinheiro disponível.
Outros exemplos relatados por Sardenberg são os acontecimentos recentes com o Risco Brasil e as operações financeira do Banco do Brasil. No primeiro caso, o índice, que havia caído para 190 pontos, subiu para perto dos 350 pontos, o que significa que as empresas brasileiras, ao retirarem empréstimos externos, pagam agora a taxa de juros norte-americanas –3,5% ao ano, contra 1,9% antes da crise. Já o Banco do Brasil reduziu os prazos e aumentou os juros nas operações de crédito ao comércio exterior. O BB é responsável por captar recursos no exterior para financiar exportadores brasileiros. Como a captação internacional ficou mais cara, a taxa de juros subiu cerca de dois a três pontos percentuais ao ano. O efeito da crise é que o BB já havia financiado US$ 8 bilhões para o comércio externo e anunciou planos de financiar até US$ 14 bilhões neste ano, porém, não deverá mais atingir a meta.

Outro fator que faria a crise se alastrar no Brasil seria uma forte queda no preço das commodities caso a demanda externa diminua, já que o comércio exterior do País depende muito dessas mercadorias. Essa possível queda também atingiria o mercado financeiro, já que as maiores empresas da Bolsa de Valores – Petrobrás e Vale – vendem commodities e, se o preço destas caírem, elas também perderiam ações.

No geral, um dos poucos consensos entre os economistas em meio à atual crise é que a economia brasileira deve diminuir seu ritmo de crescimento em 2009. Mesmo com todas as mudanças, o PIB brasileiro deve subir por volta de 5,5% no final de 2008 e ficar entre 3,8% e 3,5% em 2009.

fontes: BBC Brasil / O Estado de S. Paulo / G1 / Valor Econômico

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: EUA pedem a outros países que também socorram bancos

Folha de S. Paulo: EUA estendem ajuda a bancos estrangeiros

Gazeta Mercantil: Congresso dos EUA quer auditar a ajuda aos bancos

O Globo: Brasileiro vive mais de 11 anos com saúde precária

Valor Econômico: Congresso interfere em plano do Tesouro dos EUA

Dúvidas no mercado americano, derruba o Ibovespa

As incertezas de como o plano de ajuda do governo americano, encaminhado ao Congresso nesse final de semana, irá interferir na crise, causou certo receio nas negociações de hoje na Bovespa. O medo de que os parlamentares possam dificultar as negociações ou colocar medidas que encareçam a ajuda, forçaram muitos investidores a vender ativos e se esconder em negociações mais seguras.
O principal índice da bolsa, Ibovespa, fechou o dia em queda de 2,86% aos 51.540 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 51.530 pontos (-2,87%) e a máxima de 53.455 pontos (+0,75%). O giro financeiro do dia, somou R$ 5,352 bilhões.
As ações da Petrobras reduziram as baixas na maior parte do pregão, já que subiam puxadas pela disparada do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o vencimento do contrato de outubro da commodity terminou em US$ 120,92, alta de 15,66%.
A forte queda no dólar também ajudou os preços da energia a subir, a moeda americana encerrou o dia cotada a R$1,793, queda de 2,02%. Apesar da queda acumulada de 6,72% nas duas últimas sessões, a divisa ainda acumula alta de quase 10 por cento em setembro.