sábado, 13 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: EUA resistem a socorrer Lehman

Folha de S. Paulo: Serra e Lula fazem acordo sobre dívida de R$ 15 bi com o INSS

Gazeta Mercantil: Estabilidade das commodities faz Ibovespa subir 1,69%

O Globo: Crise nos EUA afeta economia chinesa

Valor Econômico: Risco Brasil recua 1,47% e fecha sexta-feira aos 268 pontos

Dicionário de Economês

Os termos mais citados na semana:

Dow Jones = é o índice usado para acompanhar a evolução dos negócios na Bolsa de Valores de Nova York . Seu cálculo é feito a partir de uma média das cotações entre as trinta empresas de maior importância na bolsa de valores, as vinte companhias ferroviárias mais destacadas e as quinze maiores empresas concessionárias de serviços público.

IGP-M = Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), pesquisado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Refere-se à coleta de preços realizada entre os dias 21 de um mês e 20 do seguinte, e não no mês completo.

IPCA = Índice de Preços ao Consumidor Amplo, é o índice calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com o objetivo de corrigir os balanços e demonstrações financeiras das companhias abertas. A pesquisa é composta por pessoas que ganham de 1 a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas das principais capitais do País. A composição dos grupos de despesas para o cálculo é o seguinte: Alimentação (25,21%), Artigos de Residência (8,09%), Habitação (10,91%), Transportes e Comunicação (18,77%),Vestuário (12,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (8,85%) e Despesas Pessoais (15,68%). O período de coleta vai do primeiro dia do mês ao último dia do mês escolhido, e a divulgação ocorre próxima ao dia 15 do mês posterior.

NASDAQ =
National Association of Security Dealers Automated Quotation System. É a principal instituição norte-americana operante no mercado de bolsas. Os títulos são negociados por meio de pregão eletrônico e não por meio do pregão ao vivo. Recentemente, a NASDAQ uniu-se à American Stock Exchange (AMEX), formando o pregão NASDAQ-AMEX Market Group. Esse sistema comercializa ações de importantes empresas de tecnologia e internet, como: Microsoft, Intel, Dell, Yahoo! e Amazon.

OPEP = Organização dos Países Exportadores de Petróleo. É uma organização composta por países que detém as maiores reservas de petróleo do mundo. Seu objetivo é unificar a política petrolífera dos países membros, o que inclui um controle de preços e do volume de produção.

PIB = Produto Interno Bruto. Representa a soma monetária de todos os bens e serviços produzidos numa determinada região (países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc.). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de analisar a atividade econômica de uma região.

Selic = Sistema Especial de Liquidação e Custódia. É a taxa que reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários. Definida pelo Banco Central, é a taxa básica de juros utilizada para controlar a inflação, norteando a economia brasileira e as negociações com títulos públicos registrados no BC.

fonte: UOL

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Petrobrás garante sucesso no mercado nacional, e Bovespa sobe 2,19%; dólar é negociado a R$1,78

A Bolsa de Mercadorias e Futuros encerrou a semana de forma positiva. O Ibovespa, principal índice, fechou o dia em alta de 2,19% com 52.392 pontos. O pregão que iniciou o dia em queda foi sustentado pela alta nas bolsas européias, que se fortaleceram diante do preço das ações ligadas às matérias-primas (commodities).
Logo depois das 11 horas o pregão seguiu em alta somando um giro financeiro de R$5,2 bilhões em um total de quase R$300 mil negócios.
Os destaques do dia foram as duas maiores empresas nacionais. A Petrobrás registrou alta de 5,28% nas ações preferenciais fechando o dia cotada a R$33,06. Nem mesmo a queda no preço do barril do petróleo conseguiu interferir nas negociações da empresa, que fechou a semana abaixo de US$ 100 nos EUA e no mercado de Londres. A Vale também cooperou na alta da BM&F com valorização de 1,52% terminado a R$37,26.

Depois de quatro altas consecutivas, hoje o dólar comercial cedeu e fechou o dia com queda de 1,87%, negociado a R$ 1,781 no mercado interbancário de câmbio. A notícia de que o governo norte-americano estaria prestes a resolver a situação de um dos maiores bancos de investimento do país, o Lehman Brothers, influenciou o comportamento da moeda.
Fontes: Agência Estado, G1

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Brasil fica 6 horas sem gás boliviano

Folha de S. Paulo: Com Petrobrás, Bovespa vira e avança 1,46%; dólar recua

Gazeta Mercantil: Corte de gás da Bolívia expões falhas do setor

O Globo: Carga tributária deverá aumentar em 2009

Valor Econômico: Bolívia rejeita mediação brasileira para conflito

PIB cresce 6,1% e supera expectativas

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ultrapassou todas as previsões e alcançou o patamar de 6,1% de crescimento em relação ao mesmo período de 2007 e 1,6% ante o trimestre anterior.

Esse desempenho acima das expectativas se deve pela forte contribuição de basicamente cinco setores. São eles:

Agropecuária: setor que mais ajudou no crescimento do PIB no segundo trimestre, teve alta de 7,1% pelo aumento na produção de carnes e safras recordes de café e trigo.

Indústria: o segmento de construção civil avançou quase 10% no segundo trimestre, seguido pelas indústrias extrativas minerais, que obtiveram um crescimento de 5,3%, com a participação da extração de petróleo e de minério de ferro.

Serviços: cresceu 5,5% no período entre abril e junho desse ano. Os setores que mais evoluíram foram os de intermediação financeira, seguros, serviços de informação e comércio.

Investimentos: cresceram 16,2% na comparação com o mesmo trimestre de 2007, atingindo o patamar de 18,7%, devido, em grande parte, à importação de bens de capital e pela construção civil, que, por seu crescimento, aumentou a demanda por mão-de-obra e insumos de capital.

Consumo das famílias: o principal componente do PIB – equivalente a 61% – e que cresceu 6,7% em relação ao segundo trimestre de 2007, graças ao aumento salarial e crescimento nominal de operações de crédito
.


fontes: O Estado de S. Paulo / Folha de S. Paulo / Gazeta Mercantil

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: PIB supera expectativa e cresce 6,1%

Folha de S. Paulo:
Copom mantém aperto e Selic sobe para 13,75%

Gazeta Mercantil:
PIB em alta e descoberta no pré-sal reanimam a semana

O Globo:
Ações da Petrobras sobem 9,48% e puxam alta de mais de 3% da Bovespa

Valor Econômico: Dólar sobe a R$1,818; agentes vêem especulação contra o real

Mesmo divido, Copom aumenta taxa Selic em 0,75 ponto

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, para 13,75% ao ano. A decisão ocorreu mesmo com a queda no Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) para 6,17%, ante 6,37% em julho, na meta de 12 meses.


O aumento na Selic já era esperado por muitos economistas e indústrias, porém, o que não era esperado é a falta de consenso entre os diretores do Copom. Dentre eles, cinco optaram pela elevação de 0,75 percentual, para 13,75%; outros três ficaram com a prerrogativa de uma alta mais modesta, de 0,50 percentual, para 13,50%.

Agora a estimativa geral é de diminuição dos aumentos da Selic. Para os especialistas, a provável decisão do Copom em outubro será de uma alta de 0,50 ponto, e 0,25 ponto nas reuniões de dezembro. Para janeiro, a previsão é de início de neutralidade na taxa de Juros, sem alguma elevação.


fontes: Banco Central / Valor Econômico

Petrobrás tira Bovespa do sufoco; dólar ultrapassa R$1,80

O mercado brasileiro esteve de bom humor nesta quinta-feira. Depois de acumular várias perdas nos últimos dias, valorizado somente ontem, o Ibovespa fechou o dia em alta de 3,3%, somando 51.270 pontos (maior valor do pregão). A mínima do dia tocou em 48.217 pontos (-2,85%). Com a alta de hoje, as perdas acumuladas em setembro caíram para -7,92% e, no ano, para -19,75%.
As ações da Petrobrás foram a protagonista do pregão. Valorizada pela descoberta de novas jazidas no campo de Iara na camada pré-sal da Bacia de Santos e da qualidade do óleo na região (leve), as ações ordinárias (ON) da Petrobras dispararam 10,23%, para R$ 38,70, e as preferenciais (PN) avançaram 9,48%, para R$ 31,40. As notícias que vieram da Bolívia, sobre o rompimento do gasoduto Gasoduto Yacuíba-Rio Grande (Gasyrg) que causaria uma diminuição na entrega de gás natural ao Brasil, não prejudicaram as negociações.
Os papéis movimentaram cerca de 30% do volume de negócios hoje na Bovespa e estimularam as compras de outras ações, como Vale e siderúrgicas. As ações da mineradora subiram 5,18% as ON e 4,11% as PNA, enquanto CSN ON avançou 7,42%, Gerdau PN, 4,58%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,96%, e Usiminas PNA, 1,16%.
Em Wall Street, depois de um dia de volatilidade com os índices operando em baixa em boa parte do pregão, o índice Dow Jones avançou 1,46%, aos 11.433,71 pontos, o S&P subiu 1,38%, aos 1.249,05 pontos, e o Nasdaq de 1,32%, aos 2.258,22 pontos.
No câmbio, o
dólar comercial
subiu 1,74%, sendo vendido a R$ 1,816 -maior patamar desde 23 de janeiro. Com a saída de recursos do país, esta é a nona alta consecutiva da moeda norte-americana. Em setembro, a valorização acumulada pela divisa já é de
11,27%.


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Manchetes do Dia

O Estado de S. Paulo: Dólar vai a R$ 1,77 e Ibovespa perde 4,5

Folha de S. Paulo: Bovespa sobe 2,47%, em tentativa de recuperação

Gazeta Mercantil:
Bovespa desaba com queda do preço das commodities

O Globo:
Bolsa fecha em alta de 2,47%; dólar a R$ 1,78

Valor Econômico: Queda recorde pode abrir uma nova fase para bolsa

Ibovespa atinge sua segunda maior alta desde agosto

Guiadas, principalmente pelas ações da Vale e Petrobrás, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, obteve sua segunda maior alta, 2,47%, a maior desde os 3,24% do dia 20 de agosto e a segunda registrada no mês (o Ibovespa havia subido apenas no dia 5). O índice se manteve firme durante o dia todo, apesar da volatilidade das negociações. Após uma baixa de 1,71%, pouco depois do meio-dia, a Bolsa Paulista acelerou, atingindo a máxima valorização de 3,14%, fechando a quarta-feira somando 49.633 pontos.
No mercado de ações, quem brilhou foram as mineradoras. As ações preferenciais de classe A (PNA) da Vale tiveram valorização de 5,86% com volume financeiro de R$813 milhões. Vale ON (ordinárias) também disparou 5,73%. Petrobrás somou o maior giro do pregão R$1,5 bilhão, com valorização de 2,3% nas ações preferenciais e nas ações ordinárias a alta foi de1,16%. Gerdau PN e Metalúrgica Gerdau PN, seguiram a mesma trajetória, em altas de 4,93% e 4,06%, respectivamente.
O bom humor na Vale do Rio Doce deu-se pela confirmação de que a mineradora está negociando um reajuste adicional para o minério de ferro vendido na Ásia, além da recuperação dos preços do cobre.
Apesar da alta de hoje, a volatilidade ainda esta em pauta no mercado brasileiro, pois não houve afirmação de analistas de que a desvalorização, que tomou conta da Bolsa, se esgotará.

O dólar comercial teve alta de 0,73% e fechou a quarta-feira cotado a R$1,785 nas negociações do mercado interbancário de câmbio. Esse é o maior valor da divisa norte-americana, desde o dia 25 de janeiro. Em oito dias de setembro, a moeda acumula uma valorização de 9,31% no mês.


fonte: Agência Estado

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Manchetes do Dia

O Estado de S. Paulo: Nem pacote de Bush segura a Bovespa

Folha de S. Paulo: Valor de empresas na Bovespa volta a ficar abaixo de US$ 1 tri

Gazeta Mercantil:
Mineradoras terão prazo para explorar

O Globo: Com queda do petróleo, Bovespa cai próximo a 1% e dólar passa de R$ 1,75

Valor Econômico: ‘Salvamento’ nos EUA ganha apoio e alivia mercado

Reunião da OPEP reduz o preço do petróleo

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro de petróleo com vencimento em outubro recuou 2,90%, aos US$ 103,26 o barril, é o menor valor em cinco meses. Em Londres, o petróleo tipo Brent caiu abaixo de US$ 100, o que não acontecia desde abril.
Os operadores esperam uma manutenção nas cotas de produção, pela OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), após a reunião do grupo em Viena na Áustria.
A previsão de que o furacão Ike não irá afetar a produção da commodity, no Golfo do México, também agitou os preços.
No início do ano, um aumento de produção da Arábia Saudita, maior exportador da Opep, ajudou a enfraquecer o valor do barril.
Ao chegar a Viena, o ministro de Petróleo saudita, Ali Naimi, classificou como "muito bem-sucedido" o aumento na produção. "Trabalhamos muito duro desde junho para trazer os preços ao patamar atual", afirmou.

fontes: Agência Estado

Desvalorização na Bolsa brasileira atinge o pior índice em 1 ano

O pregão de terça-feira foi de bastante mau-humor, no mercado financeiro nacional e mundial. O Ibovespa, principal índice da BM&F terminou o dia em baixa de 4,5%, aos 48.435 pontos. A queda nos preços das commodities, fuga de investidores estrangeiros e o pesadelo nas Bolsas americanas foram os grandes vilões do dia.
A terceira maior queda do ano acumula perdas de quase 7% só nesta semana. No mês, as perdas atingem 13,01% e no acumulado do ano, -24,18%. O índice oscilou entre a mínima de 48.419 pontos (-4,53%) e a máxima de 50.711 pontos (-0,01%). O giro financeiro somou R$ 5 bilhões.
As mineradoras foram as mais prejudicadas. Vale ON (ordinárias), -4,96%, Vale PNA, (preferências tipo A) -4,33%, Gerdau PN, (preferenciais) -7,85%, Metalúrgica Gerdau PN, -8,06%, CSN ON, -8,29%, Usiminas PNA, -8,67%.
A terça-feira também não foi muito agradável no mercado americano. Em Wall Street todos os índices encerraram o dia no vermelho. Dow Jones em queda de 2,43%, aos 11.230,7 pontos, S&P em baixa de 3,41%, aos 1.224,51 pontos e Nasdaq em baixa de 2,64%, aos 2.209,81 pontos.
A grande agitação no mercado externo elevou a divisa norte-americana à sua maior cotação desde janeiro. No câmbio interbancário, o dólar comercial fechou o dia com valorização de 2,07%, a R$ 1,772. A máxima atingiu o valor de R$1,775 (alta de 2,25%); e na mínima de R$1,73 (alta de 0,17%).


fontes: Advanced Financial Network e Agência Estado

Copom pode aumentar Selic mesmo com queda de IPCA

O Comitê de Política Monetária (Copom) se encontra hoje (09) e amanhã para definir os novos rumos da conjuntura econômica no Brasil.
A maioria dos analistas de mercado financeiro apostam em uma alta de 0,75 ponto percentual na Selic, taxa básica de juros. Se isso se confirmar, a taxa anual chegará a 13,75%. Para eles, o aumento da Selic vai ocorrer mesmo com a queda no Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) para 6,17%, ante 6,37% em julho, na meta de 12 meses. Isso se deve ao fato de que o Banco Central (BC) não utiliza dados recentes para fazer uma provisão em suas atas – a recente deflação do IPCA é de curto prazo, e o BC visa uma preocupação com a inflação futura.

Câmbio

A desaceleração da economia norte-americana também atrai problemas na hora da definição da taxa básica de juros.
Juntamente com o fato de a demanda interna brasileira estar crescendo mais que a produção do País, há, então, uma necessidade de importações para suprir essa demanda. Caso o real se desvalorize em função do dólar, pode haver altas de preços de produtos importados no mercado interno. Caso isso aconteça, a inflação dispara e, dependendo da intensidade, o Banco Central pode ser forçado a aumentar ainda mais a taxa de juros, o que reduziria a demanda e faria com que os preços abaixassem, amenizando, assim, o efeito do câmbio sobre os preços.

fonte: O Estado de S. Paulo / Agência Estado

Brasil e Argentina fecham acordo monetário

Na manhã de hoje foi assinado um acordo entre Brasil e Argentina, que vai entrar em vigor a partir do dia 03 de outubro. O sistema de comércio entre os dois países será feito com a moeda local, o que antes era negociado em dólar.

De acordo com o ministro da Fazenda Guido Mantega, até o início de outubro haverá um período de adaptação ao novo sistema, com ajustes técnicos. A principal vantagem desse sistema, explicou o ministro, será a redução do custo de intermediação nas operações cambiais. Em princípio esse sistema será estendido também, nos próximos anos, ao Uruguai e Paraguai.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Manchetes do Dia

O Estado de S. Paulo: EUA fazem intervenção de até US$ 200 bi para conter crise

Folha de S. Paulo: Brasil e Argentina assinam acordo para trocas comerciais em real e peso

Gazeta Mercantil: Até 2012, Brasil ganha 3° lugar em celulose

O Globo: Bovespa inverte e cai mais de 2%; dólar sobe

Valor Econômico: Comércio entre Brasil e Argentina sem dólar entra em vigor em 1 mês

Privatização das Rodovias


O governo de São Paulo, está prestes a publicar o edital de licitação para dar o direito a empresas privadas de mais cinco lotes de rodovias. Esses lotes totalizam 1.800 Km nas Rodovias Ayrton Senna, Dom Pedro I, Marechal Rondon(trechos Leste e Oeste) e Raposo Tavares.

O Estado fixou em R$3,5 bilhões o valor inicial da venda, a esse valor vão ser acrescentados R$ 8 bilhões em investimentos que terão de ser feitos ao longo de 30 anos da concessão, com ênfase nos 10 primeiros anos. Um exemplo disso, é que a vencedora da concessão da Rodovia Ayrton Senna, terá de fazer mudanças também na Marginal do Tietê na capital, do acesso da Via Dutra ao início da rodovia concedida.

A novidade nesse novo lote, está na substituição, como base para reajuste de tarifas, do Índice Geral de Preços -Mercado (IGP-M) pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede de maneira mais adequada a variação do custo de vida do usuário.O pedágio inicial terá de ser, no máximo, R$0,10 por quilômetro, paraestradas de pista dupla, e de R$0,08 Km, para as de pista simples.

O Programa de Concessão Rodoviárias de São Paulo já transferiu para as empresas privadas a operação, de 3,5 mil quilômetros de estradas. O resultado, são estradas melhores e mais seguras, porém, a um custo maior.

fonte: O Estado de S. Paulo

EUA injetam US$ 200 bi para evitar crise

O governo americano decidiu intervir nas duas gigantes de crédito hipotecário do país: Fannie Mae e a Feddie Mac. As empresas que correspondem a metade do mercado de hipotecas dos EUA, com garantias de títulos avaliadas em US$ 5,2 trilhões, vinham apresentando perdas avaliadas em US$ 14 bilhões desde o começo do ano. Isso se deve ao Subprime, retração do mercado imobiliário e dos produtos financeiros vinculadas a hipotecas de alto risco.
Para evitar uma crise na economia mundial, o governo resolveu intervir. Para as duas instituições serão liberados US$ 200 bilhões, e o Departamento do Tesouro americano assumiu o controle das companhias temporariamente. Uma falência de alguma das instituições, afetaria a capacidade dos americanos de obter empréstimo para consumo, danificaria o crescimento da economia e a criação de empregos.
Providências já são tomadas, o secretário do tesouro Henry Paulson, anunciou a substituição dos presidentes das empresas por grandes executivos. Na intervenção, as empresas estarão mantidas sob custódia, para que o governo possa reestruturá-las e depois devolvê-las a iniciativa privada. O plano exige que as duas companhias reduzam o portifólio de investimento em 10 % ao ano, a partir de 2010. A intervenção americana levou otimismo as Bolsas mundiais.

Impostômetro acelerado

Os brasileiros chegam hoje a marca de R$700 bilhões em tributos arrecadados de todos tipos pagos a município, Estado e União, desde o primeiro segundo de 2008. A medição que é feita pela Associação Comercial de São Paulo, mostra que a arrecadação aumentou em relação ao mesmo período de 2007. E que no ano passado, a marca dos R$700 bilhões só foi atingida no dia 14 de outubro.

Bovespa foge da festa e fecha em baixa de quase 2,5%

A euforia que tomou conta no mercado externo não melhorou os baixos índices das semanas passadas na Bolsa brasileira. A ajuda que o governo norte-americano deu às agências de hipotecas Freddie Mac e Fannie Mae proporcionou uma arrancada nas principais Bolsas mundiais.A BM&F não participou da festa. O Ibovespa fechou o dia em baixa de 2,35% com 50.717 pontos. O giro financeiro somou R$ 5,14 bilhões.
O pregão iniciou-se de forma bem humorada, pouco depois das 10 horas, o índice estava em alta de 3,35%, porém logo entraria em queda, puxada pelo enfraquecimento, principalmente das ações de Petrobras, Vale e siderúrgicas.
No mercado externo os número foram bem diferentes: o índice Dow Jones terminou em alta de 2,58%, aos 11.510,7 pontos, o S&P 500 avançou 2,05%, para 1.267,79 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 0,62%, aos 2.269,76 pontos. Na Europa, o desempenho também foi parecido: a Bolsa de Paris subiu 3,42%, Frankfurt, 2,22%, e Londres, 3,92%.
O dólar seguiu o bom humor no mercado externo e atingiu alta de 1,11%, sendo cotado a R$1,736 - o maior valor desde 1° de abril desse ano, quando valia R$1,745. Durante a sessão de hoje, variou de R$ 1,703 (queda de 0,82%) a R$ 1,741 (alta de 1,40%). Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista subiu 1,02% a R$ 1,7355. O volume financeiro total à vista somava US$ 2,8 bilhões por volta das 16h30.
Fontes: Gazeta Mercantil, Agência Estado e Estadão

Liberada consulta ao 4º lote de restituição do IR

A consulta ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2008 (ano-base 2007) foi liberada pela Receita Federal, que estima em 1,275 milhão o número de pessoas incluídas nessa fase. A consulta pode ser feita pelo site da Receita ou pelo número 146, informando o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF)

Calendário de liberação dos lotes:


IR 2008

Data

1º lote

16/06/2008

2º lote

15/07/2008

3º lote

15/08/2008

4º lote

15/09/2008

5º lote

15/10/2008

6º lote

17/11/2008

7º lote

15/12/2008


O valor fica disponível por um ano no banco. Caso não seja resgatado neste período, poderá ser requerido com o Formulário Eletrônico, disponível em mesmo site. Este valor pode ser questionado: o contribuinte deve sacar a quantidade depositada na conta e reclamar na unidade local da Receita Federal.


Site da Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br

domingo, 7 de setembro de 2008

Manchetes do Dia

O Estado de S. Paulo: Indústrias ampliam parque produtivo em até 140%

Folha de S. Paulo: Serra e Dilma fecham acordo sobre usinas da estatal Cesp

Gazeta Mercantil: Cenário obscuro não se confirma e BM&FBovespa sobe 1,03%

O Globo: Empresas são punidas por trabalho escravo

Valor Econômico: Risco Brasil avança 1,16% e fecha sexta-feira aos 262 pontos

Semana turbulenta derruba índices da Bovespa

A quase dependência das commodities, no mercado brasileiro, derrubou os índices da Bovespa. IBRX e o Ibovespa foram os que mais perderam nas últimas semanas. O primeiro composto por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na Bovespa, teve a maior queda em dólar entre os demais índices no período entre 20 de maio e 4 de setembro. A desvalorização foi de 33,3%. A segunda maior perda foi do Ibovespa, principal da BM&F, com 31,9%.

Segundo especialistas, quase 60% das empresas negociadas na Bovespa estão associadas ao mercado de commodities. No último mês, o preço das matérias-primas e alimentos inverteram a forte trajetória e começaram a cair. No mês de agosto, o índice que engloba as commodities do comércio exterior brasileiro caiu 5%.

Porém essa desvalorização já era, de certa forma, esperada. Pois a Bolsa brasileira tornou-se o foco de muitos investidores estrangeiros, nos últimos anos. Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria Integrada, destacou que "É natural que ela fique mais sensível nos momentos de turbulência".

Mas, apesar de os índices brasileiros estarem em primeiro lugar em perdas no período avaliado pelo Economática, no acumulado do ano a bolsa brasileira ainda continua com bom desempenho ante os demais países.

Fonte: O Estado de São Paulo