O Comitê de Política Monetária (Copom) se encontra hoje (09) e amanhã para definir os novos rumos da conjuntura econômica no Brasil.
A maioria dos analistas de mercado financeiro apostam em uma alta de 0,75 ponto percentual na Selic, taxa básica de juros. Se isso se confirmar, a taxa anual chegará a 13,75%. Para eles, o aumento da Selic vai ocorrer mesmo com a queda no Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) para 6,17%, ante 6,37% em julho, na meta de 12 meses. Isso se deve ao fato de que o Banco Central (BC) não utiliza dados recentes para fazer uma provisão em suas atas – a recente deflação do IPCA é de curto prazo, e o BC visa uma preocupação com a inflação futura.
Câmbio
A desaceleração da economia norte-americana também atrai problemas na hora da definição da taxa básica de juros.
Juntamente com o fato de a demanda interna brasileira estar crescendo mais que a produção do País, há, então, uma necessidade de importações para suprir essa demanda. Caso o real se desvalorize em função do dólar, pode haver altas de preços de produtos importados no mercado interno. Caso isso aconteça, a inflação dispara e, dependendo da intensidade, o Banco Central pode ser forçado a aumentar ainda mais a taxa de juros, o que reduziria a demanda e faria com que os preços abaixassem, amenizando, assim, o efeito do câmbio sobre os preços.
A maioria dos analistas de mercado financeiro apostam em uma alta de 0,75 ponto percentual na Selic, taxa básica de juros. Se isso se confirmar, a taxa anual chegará a 13,75%. Para eles, o aumento da Selic vai ocorrer mesmo com a queda no Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) para 6,17%, ante 6,37% em julho, na meta de 12 meses. Isso se deve ao fato de que o Banco Central (BC) não utiliza dados recentes para fazer uma provisão em suas atas – a recente deflação do IPCA é de curto prazo, e o BC visa uma preocupação com a inflação futura.
Câmbio
A desaceleração da economia norte-americana também atrai problemas na hora da definição da taxa básica de juros.
Juntamente com o fato de a demanda interna brasileira estar crescendo mais que a produção do País, há, então, uma necessidade de importações para suprir essa demanda. Caso o real se desvalorize em função do dólar, pode haver altas de preços de produtos importados no mercado interno. Caso isso aconteça, a inflação dispara e, dependendo da intensidade, o Banco Central pode ser forçado a aumentar ainda mais a taxa de juros, o que reduziria a demanda e faria com que os preços abaixassem, amenizando, assim, o efeito do câmbio sobre os preços.
fonte: O Estado de S. Paulo / Agência Estado
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