sábado, 6 de setembro de 2008

Sinal verde para privatização de aeroportos

O Ministério da Defesa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anteciparam os projetos para uma reformulação na infra-estrutura dos aeroportos do Brasil e, principalmente, a possibilidade de privatização do aeroporto de Galeão, no Rio de Janeiro, e o Viracopos, em Campinas, SP. O presidente Lula já autorizou esses estudos, que englobam três principais modelos de privatização de aeroportos.

O primeiro diz respeito a uma concessão do Estado para uma abertura do capital da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) para iniciativas privadas com um prazo limitado, que pode ser desde 15, 20 anos até casos extremos, como o da Austrália, que possui um prazo de 90 anos.

O segundo modelo inclui parcerias público-privadas, onde parte do aeroporto segue com investimentos estatais, e outra parte ganharia uma parcela administrada por companhias privadas, como é o caso dos Estados Unidos.

O último modelo a ser analisado é o mesmo utilizado em Londres, com uma privatização total da infra-estrutura dos aeroportos. Esse é o que a Infraero mais critica, pois, caso seja implantado, é o modelo que a faria perder mais dinheiro. Segundo dados da própria Infraero, a possibilidade é de uma perda de mais de 20% da receita da empresa, o que é bastante, considerando que o Galeão e o Viracopos são dois dos aeroportos mais rentáveis para a estatal.

Um dos principais motivos para essa urgente demanda de reorganização dos sistemas aeroportuários se deve ao fato da necessidade de aceleração dos investimentos para melhorar a infra-estrutura de aeroportos para a Copa do Mundo de 2014. O fator que defende as privatizações é que a Infraero não tem um orçamento estimado que possibilite as reformas necessárias nos aeroportos, como a criação de novos terminais, com a intenção de desafogar a crítica situação atual.

fonte: O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Manchetes do Dia

O Estado de S. Paulo: Lula dá sinal verde para privatizar aeroportos de Galeão e Viracopos

Folha de S. Paulo: Bovespa cai 0,98%, ao menor nível desde agosto de 2007

Gazeta Mercantil: Investidor foge do risco e causa queda de 3,96% na Bovespa

O Globo: Inflação medida pelo IPCA cai à metade em agosto

Valor Econômico: Pessimismo mundial atinge bolsas e dólar vai a R$ 1,722

ONU critica taxa de juros do Brasil

A Organização das Nações Unidas fez ontem, quinta-feira (04), uma crítica aos sistemas de política monetária da América Latina e, em especial, do Brasil. Em um relatório, a organização afirma que as taxas de juros utilizadas são de uso exclusivo para o controle inflacionário, “o que prejudica o crescimento econômico dos países”.

No documento a ONU mostra que as projeções de crescimento econômico em 2008 possuem desaceleração, principalmente nos países ricos, mas também nos emergentes. Segundo a coordenadoria de desenvolvimento da ONU, as altas taxas de juros dos países latino-americanos causam baixas taxas de investimentos, o que provoca um baixo crescimento eiconômico.

Para a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o PIB do Brasil deve crescer 4,8% em 2008, ante 5,4% em 2007. Já a estimativa para o crescimento dos países emergentes no geral é de 6,4%, em relação aos 7,3% de 2007.

fontes: O Estado de S. Paulo / Folha de S. Paulo

Ministro afirma hoje privatização de aeroportos

Os aeroportos Galeão e Viracopos, segundo afirmação do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, já têm estudos de privatização iniciados e com previsão de término para o primeiro trimestre de 2009. Galeão e Viracopos serão privatizados devido ao plano de sediar as Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016. Ajudaria, também, a desafogar o tráfego aéreo nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo. De acordo com Jobim, a decisão veio do Presidente Lula.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, é a favor da decisão. Considera o Galeão “pior que uma rodoviária de quinta categoria”.
Está entre os planos do governo também a construção de um novo aeroporto em São Paulo, já sob concessão privada.

Mais de 70 % dos correntistas desconhecem tarifas pagas

Não é novidade o abuso tarifário praticado pelos bancos. Os consumidores deveriam, portanto, checar e contestar as tarifas. No entanto, pesquisa recente realizada pelo Procon-Sp constatou justamente o contrário: 70,85% dos clientes, consultados por internet, disseram desconhecer a resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), que estabelece a simplificação e a redução de tarifas. A resolução está em vigor desde abril deste ano. Enquanto o Banco Central diz que a responsabilidade de informar a população é dos órgãos de defesa do consumidor, o Procon rebate. Afirma ser obrigatória dos bancos a divulgação de quais são, por exemplo, as tarifas gratuitas. As novas regras consideram:

I - Padronização da nomenclatura, periodicidade de reajuste e criação do extrato anual de tarifas
II - Liquidação Antecipada de Operação de Crédito ou de Arrendamento Mercantil
III - Custo efetivo total de operações de crédito e de arrendamento mercantil

Sendo assim, antes de checar seu próximo extrato bancário, leia a íntegra das medidas adotadas, divulgadas em Nota Técnica do Dieese:

http://www.dieese.org.br/notatecnica/notatec63pacoteTarifasBancarias.pdf

Taxa de desemprego nos EUA faz dólar cair

O dólar fechou a sexta-feira com leve baixa, tendo uma melhora após riscos e ajustes de posição da moeda norte-americana. As bolsas exibiram variação negativa de 0,12% no final do dia, a R$ 1,717. A alta acumulada em setembro é de 5,27%. Os dados do mercado de trabalho norte-americano registraram a maior taxa em cinco anos. A economia perdeu 84 mil postos de trabalho em agosto ante o mesmo período em julho. O setor financeiro norte-americano e a queda do petróleo no mercado internacional também podem ser responsabilizados pela alta taxa do índice de desemprego.

As bolsas começaram o dia com o dólar em alta de mais de 1,5% no momento mais preocupante. À tarde, no entanto, o câmbio aliviou junto com os mercados. Às 16h30, o índice Dow Jones tinha índice positivo de 0,03%. Já o Ibovespa, com vencimento em outubro, registrou queda de 1,03%, a 51.939 pontos, nas negociações futuras da BM&FBovespa.

fontes: Agência Estado, BOVESPA

Bolsas Asiáticas despencam nessa sexta-feira

As principais Bolsas Asiáticas também fecharam em queda seguindo as tendências de Wall Street.A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de sexta-feira em baixa de 2,75%. O índice Nikkei, principal de Tóquio, 225 perdeu 345,43 pontos, a 12.212,23 unidades, o menor nível em quase seis meses. Em Xangai, a Bolsa fechou o dia em forte queda de 3,29%, atribuída pelos analistas ao impacto das perdas registradas na véspera no mercado de Nova York e as preocupações pela falta de liquidez. O índice composto da principal Bolsa chinesa, que reúne ações do tipo A em yuanes e do tipo B em dólares, perdeu 74,97 pontos, a 2.202,45 unidades. A Bolsa de Hong Kong caiu 2,24%, seguindo a tendência de Wall Street, em um contexto de crescentes preocupações com a redução nos lucros das empresas.

Fonte: Agência Estado

Bolsas européias perdem com desconfiança de investidores

As principais Bolsas européias fecharam o dia em baixa pelo terceiro dia seguido. Afetada principalmente pela desconfiança dos investidores com a desaceleração da economia global, depois da divulgação de dados piores do que o esperado sobre o mercado de trabalho americano. Além da fuga dos investidores, a fabricantes de aparelhos celulares Nokia, afirmou que sua participação de mercado no terceiro trimestre deste ano será menor do que o nível de 40% previsto em julho, o mesmo patamar registrado no segundo trimestre de 2008. A companhia também estima que o mercado global de aparelhos celulares será afetado este ano pela diminuição da confiança do consumidor. O resultado foi uma queda de 9,6% na Bolsa de Estocolmo, onde se localiza a Nokia. No Reino Unido, a Bolsa de Londres fechou em queda de 2,26%, para 5.240 pontos.

Fonte: Agência Estado

Dicionário de Economês

Os jornais muitas vezes utilizam uma linguagem robusta, que apresenta índices, siglas e nomeações muitas vezes ininteligíveis para os leitores desacostumados com o mundo da economia. Essa linguagem é conhecida com economês no mundo jornalístico, e é nosso intuito deixar todas as informações claras e objetivas no blog, sem esse mito do economês. Esse dicionário irá apresentar aos poucos, uma vez por semana, um glossário econômico para facilitar tanto a vida de quem escreve sobre quando à dos leitores. Hoje, os termos são os que foram mais citados nessa primeira semana do blog. São eles:

Balança comercial = é a relação entre as exportações e as importações de um país, podendo causar um superávit comercial ou um déficit.

Superávit = Quando o valor das exportações excede o das importações, o país apresenta um superávit e torna-se credor do estrangeiro.

Déficit = quando as importações superam as exportações, o país está em dívida com o estrangeiro, apresentando, então, um déficit em sua balança comercial.

Câmbio = é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país. Exemplo: quando um turista brasileiro vai viajar para o exterior e precisa de moeda estrangeira, o agente autorizado pelo Banco Central (BC) a operar no mercado de câmbio recebe do turista brasileiro a moeda nacional e lhe entrega a moeda estrangeira.

Commodities = são produtos "in natura", de qualidade uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes produtores, cultivados ou de extração mineral, que podem ser estocados por certo tempo sem perda sensível de suas qualidades, como suco de laranja congelado, soja, trigo, prata, ouro, aço e o petróleo.

COPOM = Comitê de Política Monetária do Banco Central. Sua função é definir as diretrizes da política monetária e a taxa básica de juros do País – a taxa Selic. As reuniões do grupo são mensais, dividindo-se em dois dias, sendo a primeira sessão às terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. O Copom é composto pelos oito membros da Diretoria do Banco Central e é presidido pelo presidente Henrique Meirelles.

IBOVESPA = Índice da Bolsa de Valores de São Paulo: número que exprime a variação média diária dos valores das negociações na BOVESPA. É concluído com base em uma carteira teórica composta pelas ações que representam 80% do volume total de negócios realizados na Bovespa nos 12 meses que antecedem sua formação.

fonte: UOL

Sobre as taxas de juros

O Comitê de Política Monetária (COPOM) vai se reunir novamente nos dias 09 e 10 de setembro para redefinir o curso da inflação no país. A especulação é se os dirigentes vão manter a alta taxa básica de juros ou se diminuirão. Para entender o porquê de essa decisão ser tão preocupante, é necessária uma análise sobre o tema.

A taxa de juros utilizada para controlar a inflação é o valor que o detentor do dinheiro cobra para conceder um empréstimo. O governo determina uma taxa básica – Selic – que norteia a economia brasileira e as negociações com títulos públicos registrados no Banco Central (BC).

Primeiramente, a taxa de juros é usada como forma para controle dos preços numa situação inflacionária. Quanto mais alta é a taxa, mais ela dificulta os créditos ao consumidor e ao setor de produção. Com barreiras ao financiamento de compras, a procura (demanda) por produtos à venda diminui. (Por exemplo, uma pessoa quer comprar uma geladeira, mas não consegue financiá-la porque os juros estão muito altos. Deixa, então, de comprar o produto e este começa a ficar encalhado no depósito da loja. Para vendê-la, a loja reduz o preço, fazendo a inflação cair.)

Outra função da taxa alta de juros é que ela atrai investimento especulativo. Quem investe em títulos brasileiros passa a receber juros altos. Assim, entram dólares no mercado interno brasileiro, aumentando a oferta da moeda norte-americana e mantendo a cotação dela controlada. Como os preços ao consumidor também sofrem influência do câmbio da moeda, a atração de investimentos usando juros altos também impede uma disparada da inflação.

Agora, voltando à questão central, o COPOM insiste em manter a taxa Selic alta com 1,75 ponto percentual (13% ao ano), taxa essa iniciada em abril, com a meta de controlar a inflação no país. O problema é que, apesar dessa alta, a indústria continua respondendo muito bem com elevado ritmo da produção, o que significa boas perspectivas de vendas para o fim de ano para as indústrias, e um risco para o Banco Central, que teme o ritmo da demanda, caracterizada por um aumento do consumo das famílias.

Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em matéria publicada no Estado de S. Paulo, a inflação atual se deve a uma junção entre fatores do mercado doméstico e internacional. “Não só os preços das commodities estão subindo, como a demanda doméstica está aquecida. Tomamos medidas para reduzir um pouco o crescimento do País, que estava muito acelerado.”

Ocorre, então, uma situação onde o BC declara uma desaceleração na inflação no Brasil, com as commodities alimentícias, petroleiras e industriais tendo seus índices diminuídos a cada mês nas bolsas internacionais, depois de um período de alta. Porém, dados da produção industrial e de consumo das famílias continuam reforçados e aumentando, o que contraria veemente a lógica da implementação da taxa de juros alta.

Resta ver o que o Comitê decidirá na próxima semana e, então, poder traçar possíveis metas para a inflação, sempre confusa no Brasil.


fonte: O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Manchetes do Dia

O Estado de S. Paulo: Governo esvazia novo leilão da ANP

Folha de S. Paulo: Bovespa fecha em queda de 3,96%; dólar encerra em R$ 1,71

Gazeta Mercantil: Moto já representa 73% do mercado de carros

O Globo: Emergentes vão crescer quatro vezes mais que ricos em 2008

Valor Econômico: ‘Greve-pipoca’ já ameaça a produção de veículos

Dólar sobe 2,44%, e encerra o dia a R$ 1,71

O estresse do mercado com a deterioração da economia mundial elevou o dólar ao seu maior nível desde abril deste ano, em uma alta consecutiva de seis dias de valorização da moeda americana. Em apenas quatro sessões a moeda americana acumula alta de 5,21%.

Tendo oscilado da mínima de R$1,678 (estável) à máxima de R$ 1,72 (alta de 2,50%) durante o dia; a divisa encerrou a quinta-feira fechando a R$1,719. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), a moeda americana foi cotada a R$1,716 nos contratos à vista, em alta de 2,39%. O volume financeiro atingiu US$6,548 bilhões.O Euro fechou o dia valendo US$1,42.

O mercado cambial doméstico, que vinha mostrando alguma resistência à piora externa, sucumbiu hoje ao mau humor - embora a reação do real tenha sido melhor do que a de outras moedas.
Fontes: Gazeta Mercantil e Agência Estado

Quinta queda consecutiva na BM&F, acumula baixa de 7,67% em setembro

A insegurança de investidores estrangeiros derrubou a Bolsa Paulista pela quinta vez consecutiva. O Ibovespa iniciou a quinta-feira em alta de 0,15% mais logo recuou terminando o dia em baixa de 3,96%, com 51.408 pontos; é a terceira maior queda porcentual em 2008. Com o desempenho de hoje, nas quatro sessões de setembro, o Índice acumulou perdas de 7,67% e, no ano, o resultado negativo está em 19,53%. O grande vilão do pregão foram os indicadores ruins na Europa e Estados Unidos. Em Wall Street, o índice Dow Jones recuou 2,99%, aos 11.188,2 pontos, o S&P terminou em queda de 2,99%, aos 1.236,82 pontos, e o Nasdaq recuou 3,20%, para 2.259,04 pontos.

O mal tempo no mercado mundial reflete o enfraquecimento da atividade econômica que levou os investidores a se desfazerem das ações de risco, o que responde pela fuga de estrangeiros vista hoje na Bovespa. As ações relacionadas a commodities (matérias-primas) caíram, reforçando as vendas na Vale e Petrobras, que caíram mais de 3%.
Fontes: Portal Exame e Estadão

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Manchetes do Dia

O Estado de S. Paulo: Lula valoriza Petrobrás, mas diz que ela deve ter ‘a cabeça do governo’

Folha de S. Paulo: Faturamento da indústria sobe 9% e bate novo recorde, diz CNI

Gazeta Mercantil: Volatilidade marca primeira etapa dos negócios da BM&FBovespa

O Globo: Pesquisa mostra que brasileiro gasta mais com saúde do que o Governo

Valor Econômico: BC tira US$ 17 bi de bancos estrangeiros em um ano

Moeda norte-americana encerrou o dia em alta, pela quinta vez

O dólar comercial segue com sua trajetória de altas. Depois de passar o dia todo em queda a moeda norte-americana fechou o dia valorizada pela quinta vez consecutiva.

A divisa encerrou em alta de 0,90%, a R$ 1, 678 - tendo oscilado da mínima de R$ 1,66 à máxima de R$ 1,68. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista subiu 0,77%, para R$ 1, 676.
Fonte: Agência Estado

Com fraco impacto do furacão Gustav, petróleo fecha em baixa mais uma vez

O preço do barril de petróleo tipo WTI, com vencimento em outubro, encerrou o dia estável com ligeira queda de 0,33% cotado a US$ 109,35 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, na sigla em inglês). Em Londres o preço do barril do tipo Brent, com vencimento no mesmo mês do WTI, caíram 0,26%, e fecharam o dia a US$ 108,06.

As últimas cotações dos barris vinham apresentando quedas relativamente altas pelas declarações das refinarias Royal Dutch Shell Plc e CONOCOPHILLIPS de que o furacão Gustav não havia causado danos nas plataformas da região do Golfo do México.

Embora algumas refinarias estejam perto de reiniciarem sua atividade, muitas permanecem inativas em virtude da falta de energia em grandes áreas da Louisiana.
Fonte: Agência Estado e Gazeta Mercantil

Bolsa fecha em queda, puxada pela baixa das commodities

A Bolsa de Valores Paulista terminou o dia em queda de 1,61%, com 53.527 pontos. É a quarta queda seguida que a BM&F acumula desde a sexta-feira passada.

O dia foi turbulento, o Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa, oscilava entre alta de 1,5% e baixa de quase 3%. A movimentação foi grande e giro financeiro subiu para R$5,09 bilhões, o melhor em três semanas.

As ações da Vale do Rio Doce foram as que nortearam a sessão de hoje. No início do pregão os valores dispararam com a notícia de que a empresa teria conseguido um reajuste de 20% no preço do minério vendido para clientes na China. Porém a notícia foi perdendo credibilidade até ter sido descartada pela companhia. Com isso, as ações preferenciais da companhia caíram 0,65 por cento, para R$36,65.

As demais empresas ligadas, também, às commodities, como a Gerdau Metalúrgica, puxou a fila quando suas ações desvalorizaram 4,1%, para R$38,37.

Das 66 ações que compõem o Ibovespa, apenas nove subiram.
Fonte: Gazeta Mercantil

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Petróleo em queda

Os preços do petróleo nos Estados Unidos cairam nesta terça-feira, depois de ter sido relatado que os danos do furacão Gustav no Golfo México foram pequenos, diante do que se esperava. O contrato outubro fechou em queda de 5,75 dólares, ou 4,98 %, a 109,71 dólares o barril, na Nymex.

Em Londres, o contrato outubro do petróleo tipo Brent caiu 1,07 dólar e fechou a 108,34 dólares por barril.
"A tendência de queda tomou controle do mercado petrolífero, desmascarando o seu lado fraco, que é a deterioração da demanda, após resistirmos ao furacão Gustav", afirmou Phil Flynn, analista da Alaron Trading.
Fonte: Gazeta Mercantil e Estadão

Bolsa inicia setembro em baixa

Puxada pela queda do petróleo, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou o dia em queda de 1,37%. É a terceira queda seguida que a Bolsa paulista acumula.

Pouco depois das 11 horas o Ibovespa mostrava certo otimismo batendo na casa dos 55.412 pontos, depois disso o índice só recuou e o giro financeiro somou R$4,2 bilhões de reais, fechando com 54.404 pontos.
Fonte: Agência Estado

Manchetes do Dia

O Estado de S. Paulo: Cesta básica cai e atropela o COPOM

Folha de S. Paulo: Governo estuda criar agência para o setor nuclear

Gazeta Mercantil: Torneira do pré-sal é aberta hoje com testes de Jubarte

O Globo: Presidente Lula dá o pontapé inicial na extração de petróleo do pré-sal

Valor Econômico: Gafisa compra Tenda e tira construtora da crise


Reservas altas, ações em baixas

As ações da Petrobras continuaram em zona de turbulência durante o mês de setembro. No dia 8 de novembro, data do primeiro anúncio, referente à Tupi, a ação preferencial da petrolífera chegou a R$ 39,85. Dez meses depois e seis descobertas a mais, valem R$ 34,21 – diminuindo para 14,15% no período. Um dia antes de anunciar a descoberta de Tupi, as preferenciais valiam R$ 34,90 e as ordinárias, R$ 40,55.

A bagunça do mercado reside sobre a primeira versão da proposta do Comitê Interministerial, elaborado pelo presidente da República para definir alterações no modelo dos contratos de exploração de petróleo, e a divulgação do novo plano de investimento da petrolífera, ambos agendados para este mês.
Fonte: Portal Exame


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Manchetes do dia

O Estado de S. Paulo: Fábricas tiram mão-de-obra das lojas

Folha de S. Paulo: Mil clientes trocam de operadora no primeiro dia de portabilidade

Gazeta Mercantil: BM&FBovespa recua quase 1% com queda das commodities

O Globo: Superávit da balança cai a US$ 2,2 bilhões

Valor Econômico: Queda do dólar prejudica empréstimos a governos

Querosene mais barato a partir de hoje

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), a Petrobrás repassou redução de 14,17% no preço do querosene de aviação, o QAV. O combustível, que representa 40% dos custos de companhias aéreas, acumulava alta de 36,38% até agosto. Com o reajuste, a alta este ano passa para 17,18%, sobre o mesmo perído de 2007.

Apesar de confirmar o valor do percentual de reajuste, a Petrobrás afirmou que o preço final praticado depende das distribuidoras, segundo o portal G1.

O preço do querosene segue uma fórmula que considera o câmbio e as cotações internacionais. É reajustado duas vezes ao mês e segue de modo mais próximo as oscilações do mercado do que a gasolina ou o diesel.

fontes: Tribuna da Imprensa, G1, AE

domingo, 31 de agosto de 2008

"Economia é muito difícil"

Essa parece ser uma das frases mais comuns entre estudantes e, em geral, todo mundo. Isso se deve mais à forma como o Jornalismo atual trata a economia, tanto brasileira como mundial. Explicações aparentemente óbvias – para tão somente os jornalistas – são alvos de críticas de leitores e grande parcela da população, que não entendem o economês descrito nos jornais e revistas.

Sendo a conjuntura econômica indispensável nas relações contemporâneas, é imprescindível que novos meios visem uma comunicação rápida, fácil e direta para com o grande público que possui interesse em acompanhar o mundo da economia.

Esse blog – realizado pelos alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, do curso de Jornalismo – pretende iniciar novos leitores na área do Jornalismo Econômico on-line, com notas inteligíveis sobre os mais diversos campos da economia, entre eles macroeconomia, finanças, negócios e serviços, assim como explicações sobre termos e siglas que não superestimem o conhecimento dos leitores.

Boa leitura!
equipe CADERNO DE ECONOMIA