quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Medo externo derruba Bovespa e dólar sobe para R$1,867

O dia foi turbulento na Bovespa nesta quarta-feira, o principal índice de referência nas negociações, o Ibovespa, encerrou o pregão, em baixa de 6,74% voltando ao patamar de 45.908 pontos, o menor desde o dia 2 de abril do ano passado, quando havia registrado 45.597 pontos. As perdas da BM&F na semana acumulam baixas de 17,55% e no ano, 28,14%. O volume financeiro do dia totalizou R$ 7,457 bilhões. As ações da Petrobrás, que subiram em boa parte do período da tarde seguindo a disparada do preço do petróleo (US$97,16 o barril), não foram fortes o suficiente para suportar as fortes pressões do mercado.
Os fatores externos foram os principais vilões das negociações. O temor dos investidores de que o resgate da seguradora norte-americana
American International Group (AIG) não seja suficiente para amenizar a tempestade que atinge os mercados prejudicou as negociações, não só aqui, mais em todo o mundo.
As principais bolsas européias fecharam o dia, no menor nível desde maio de 2005. Em Londres, o índice FT-100 caiu 113 pontos (2,25%) e fechando o dia com 4.912 pontos; em Paris, o índice CAC-40 recuou 87 pontos (2,14%) e fechou com 4.000 pontos; em Frankfurt, o índice Xetra-Dax caiu 104 pontos (1,75%) e encerrando o pregão alemão com 5.860 pontos.
Em Wall Street não foi diferente, os números negativos prevaleceram e a bolsa de Nova York teve sua 2ª maior queda do ano. O índice Dow Jones recuou 4,06%, aos 10.609 pontos, o S&P 500 recuou 4,71%, aos 1.156 pontos, e o Nasdaq, na mínima do dia, perdeu 4,94%, aos 2.098 pontos.
O dólar garantiu sua alta diante do mercado turbulento desta quarta-feira atingindo sua maior alta em pouco menos de um ano. A divisa americana obteve alta de 2,58% sendo cotado a R$1,867.


Fontes: Agência Estado e Estadão

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