terça-feira, 11 de novembro de 2008

Diante da cúpula do G-20, Brasil propõe mais poder aos emergentes no FMI e Banco Mundial

A reunião dos ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais dos principais países do mundo, integrantes do G-20 terminou, em São Paulo, sem propostas concretas para regular um novo sistema financeiro, assim como mudanças no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial. O que ficou foram pedidos de maior participação dos países emergentes nas decisões que definem as políticas econômicas mundiais.

O Brasil defendeu uma remodelação do Banco Mundial, fazendo com que este dê às economias emergentes mais peso nas decisões do órgão. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou querer mais poder para o G-20 nas horas de decisões e soluções para a crise global. Para o ministro, uma vez que as potências emergentes serão as responsáveis por manter um crescimento econômico em 2009, é inviável que elas continuem a ser ignoradas no panorama mundial. A crise começou nos países ricos e, para Mantega, eles não podem ignorar as administrações emergentes se quiserem manter a crise sob controle e dar um fim nela.


A reunião com os integrantes da cúpula do G-20 – que na verdade é composto por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos – foi, na verdade, uma reunião extraordinária de urgência, devido à crise. Eles voltaram a se reunir nesse sábado, 15 de novembro, em Washington, EUA.


O G-20 corresponde à:

90% do PIB mundial

80% do comércio

2/3 da população

fontes: O Estado de S. Paulo / BBC Brasil / site oficial G-20 - http://www.g20.org/G20/

Um comentário:

Tatianna de Oliveira disse...

Reee impressionante os dados e muito boa a diagramação!!!