quarta-feira, 12 de novembro de 2008

“Don’t just show us the love, show us the money”

Ontem eu li um artigo no The New York Times que me interessou bastante por fugir da babação de ovo em cima do novo presidente eleito Barack Hussein Obama. Com o título “Show Me The Money”, o jornalista norte-americano Thomas Friedman fala sobre o poder de uma nação que, na mesma década, entra em guerra contra um presidente também de nome Hussein (Saddam no Iraque) e elege o primeiro presidente negro dos EUA, com o mesmo nome.

Porém, para Friedman tanta “devoção” deveria ser analisada com muita calma, uma vez que, no primeiro momento que Obama tiver de usar o poderio militar americano em alguma parte do mundo para defender sua nação ele o fará sem pestanejar, o que irá gerar inúmeras críticas e reações negativas.

"I just have one thing to say: Show me the money!

Don’t just show me the love. Don’t just give me the smiles. Your love is fickle and, as I said, it will last about as long as the first Obama airstrike against an Al Qaeda position in Pakistan. No, no, no, show me the money. Show me that you are ready to be Obama stakeholders, not free-riders”

O mundo todo assiste a uma vitória inédita na até então maior potência política, contudo, chegou a hora de acabar com esse unilateralismo. É necessária uma reforma na política econômica e diplomática dos Estados Unidos se eles querem se fortalecer novamente, e os países tão solenemente preocupados e solidários à causa de Obama devem parar com os sorrisos pela causa bem-sucedida, devem mostrar sua parceria econômica, suas boas relações multilaterais.

Somente desse jeito, com grande ajuda internacional, política e econômica, Obama será, então, o presidente que todos esperam que seja.

“So to everyone overseas I say: thanks for your applause for our new president. I’m glad you all feel that America ‘is back.’ If you want Obama to succeed, though, don’t just show us the love, show us the money.”


Thomas Friedman é colunista de Relações Internacionais no The New York Times e autor do best-seller “O Mundo É Plano"

Fonte: The New York Times

Nenhum comentário: