O anúncio sobre a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, em 2%, acalmou o mercado de ações nesta terça-feira, além de rumores sobre um possível acordo para salvar a gigante de seguros AIG.
O mercado se iniciou com medo seguindo as baixas nas principais Bolsas asiáticas e européias. No entanto, ao longo do dia o Ibovespa, principal índice do pregão nacional, se assegurou com as notícias dos Estados Unidos e principalmente pelo volume de negócios nos papéis da Vale do Rio Doce e Petrobrás. O índice da Bovespa fechou em alta de 1,68% aos 49.228 pontos depois de oscilar entra a mínima de 4,45% e máxima de 1,85%. As perdas do mês tiveram ligeira queda de 11,59% e, no ano, para 22,94%. Ontem o Ibovespa encerrou o dia em baixa de 7,59% acumulando perdas de 13,06%, no mês e 24,21% no ano.
Com a melhora em Wall Street, as ações da Petrobras, que foram exceção de ganhos nos momentos ruins da Bovespa, ampliaram os ganhos e possibilitaram a virada da Bolsa. As ações ordinárias (ON) da estatal avançaram 5,74% e as preferenciais (PN), 5,03%, a despeito da queda do petróleo - em Nova York, o contrato futuro com vencimento em outubro perdeu 4,76%, para US$ 91,15 o barril. Vale ON subiu 2,57% e PNA, 3,75%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,30%, aos 11.059,02 pontos, o S&P 500 avançou 1,75%, para 1.213 pontos, e o pregão eletrônico, Nasdaq, teve elevação de 1,28%, aos 2.207 pontos. As bolsas européias, que fecharam antes da decisão do Federal Reserve sobre juros e dos rumores sobre AIG, não tiveram a mesma sorte e, seguindo as baixas asiáticas, tiveram mais um dia de perdas expressivas. O mercado londrino fechou em queda de 3,53%, Paris perdeu 1,96% e Frankfurt caiu 1,63%.
No mercado de câmbio, a moeda norte-americana, que atingiu o valor de R$1,855, no balcão; e R$1,852 na BM&F encerrou o dia em ligeira alta de 0,33% sendo cotado a R$1,82.
Fontes: Agência Estado e O Estado de São Paulo
CORINTHIANS
Há 7 anos
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