domingo, 23 de novembro de 2008

Recessão antes da ressaca



Foi lançado nos Estdos Unidos o vinho Recessão. Isso mesmo, este é o nome da garrafa, homenagem aos maus ventos econômicos, vendida a US$ 4,99 no país da crise. Os consumidores americanos já podem escolher até o grau da recessão que desejam: merlot, cabernet sauvignon, chardonnay.

Talvez nem esta Recessão deixará de latejar a cabeça dos norte-americanos


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

“Don’t just show us the love, show us the money”

Ontem eu li um artigo no The New York Times que me interessou bastante por fugir da babação de ovo em cima do novo presidente eleito Barack Hussein Obama. Com o título “Show Me The Money”, o jornalista norte-americano Thomas Friedman fala sobre o poder de uma nação que, na mesma década, entra em guerra contra um presidente também de nome Hussein (Saddam no Iraque) e elege o primeiro presidente negro dos EUA, com o mesmo nome.

Porém, para Friedman tanta “devoção” deveria ser analisada com muita calma, uma vez que, no primeiro momento que Obama tiver de usar o poderio militar americano em alguma parte do mundo para defender sua nação ele o fará sem pestanejar, o que irá gerar inúmeras críticas e reações negativas.

"I just have one thing to say: Show me the money!

Don’t just show me the love. Don’t just give me the smiles. Your love is fickle and, as I said, it will last about as long as the first Obama airstrike against an Al Qaeda position in Pakistan. No, no, no, show me the money. Show me that you are ready to be Obama stakeholders, not free-riders”

O mundo todo assiste a uma vitória inédita na até então maior potência política, contudo, chegou a hora de acabar com esse unilateralismo. É necessária uma reforma na política econômica e diplomática dos Estados Unidos se eles querem se fortalecer novamente, e os países tão solenemente preocupados e solidários à causa de Obama devem parar com os sorrisos pela causa bem-sucedida, devem mostrar sua parceria econômica, suas boas relações multilaterais.

Somente desse jeito, com grande ajuda internacional, política e econômica, Obama será, então, o presidente que todos esperam que seja.

“So to everyone overseas I say: thanks for your applause for our new president. I’m glad you all feel that America ‘is back.’ If you want Obama to succeed, though, don’t just show us the love, show us the money.”


Thomas Friedman é colunista de Relações Internacionais no The New York Times e autor do best-seller “O Mundo É Plano"

Fonte: The New York Times

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Previsões para a pirataria nas grandes metrópoles brasileiras

O país poderia arrecadar 18,6 BILHÕES de reais/ANO se a pirataria fosse extinguida. Pirataria dos mais diversos pordutos: brinquedos, DVDs e CDs, cigarros, bolsas e quinquilharias, e, como vimos recentemente, cervejas! Sim, cervejas adulteradas, como provavelmente a gasolina que está no tanque do seu automóvel.

Mas a compra de produtos falsificados/contrabandeados de 10 categorias diferentes estão com previsão de queda de 5% nas grandes metrópoles do país. De acordo com projeção do Ibope divulgada ontem, sobre as cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro . Foram 1.715 entrevistas nas três capitais, encomendadas pela Angardi (Asociação Nacional para Garantia dos Direitos Intelectuais) e pelo Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos.
Quem participa da indústria cinematográfica deve temer encontrar títulos a 5 reais, ou 3 por 10 reais, legendados até em mandarim, em qualquer canto das metrópoles. Inclusive filmes inéditos, que ainda não chegaram às telas brasileiras. Mais barato que a meia-entrada da maioria das salas de exibição.

A pesquisa incluirá CDs e DVDs à partir de 2009. Provavelmente os números mudarão significativamente.

Oitenta e quatro por cento dos entrevistados garantiu pagar menos da metade do preço em um produto falsificado e/ou contrabandeado do que no mesmo original.

Dezoito bilhões e seiscentos milhões de reais é um volume muito grande de dinheiro. Isso não entra nos cofres públicos nem nas contas de milhões de empresas, que por sua vez empregam milhões de pessoas. Não que os cofres públicos sejam bem administrados em nosso país...

Fed aprova conversão da American Express em banco comercial


O Federal Reserve aprovou nesta terça-feira a conversão da gigante americana do setor de cartões de crédito American Express em um banco comercial. Com isso, a empresa poderá se beneficiar dos programas de financiamento de baixo custo da autoridade monetária.

A American Express seguiu os mesmos passos dos bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley que, em setembro, fizeram o mesmo pedido ao Fed. Ao tomar essa medida, os dois bancos de investimento adquiriram a capacidade de tomar emprestado o dinheiro da autoridade monetária, e, além disso, construir uma carteira de depósitos de clientes, com a idéia de equilibrar seus balanços.

Isso ocorreu com o Amex, porque em outubro teve uma queda em seu lucro trimestral de 24% devido ao menor uso dos cartões e às maiores dificuldades de seus clientes para devolver o crédito.

Diante da cúpula do G-20, Brasil propõe mais poder aos emergentes no FMI e Banco Mundial

A reunião dos ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais dos principais países do mundo, integrantes do G-20 terminou, em São Paulo, sem propostas concretas para regular um novo sistema financeiro, assim como mudanças no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial. O que ficou foram pedidos de maior participação dos países emergentes nas decisões que definem as políticas econômicas mundiais.

O Brasil defendeu uma remodelação do Banco Mundial, fazendo com que este dê às economias emergentes mais peso nas decisões do órgão. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou querer mais poder para o G-20 nas horas de decisões e soluções para a crise global. Para o ministro, uma vez que as potências emergentes serão as responsáveis por manter um crescimento econômico em 2009, é inviável que elas continuem a ser ignoradas no panorama mundial. A crise começou nos países ricos e, para Mantega, eles não podem ignorar as administrações emergentes se quiserem manter a crise sob controle e dar um fim nela.


A reunião com os integrantes da cúpula do G-20 – que na verdade é composto por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos – foi, na verdade, uma reunião extraordinária de urgência, devido à crise. Eles voltaram a se reunir nesse sábado, 15 de novembro, em Washington, EUA.


O G-20 corresponde à:

90% do PIB mundial

80% do comércio

2/3 da população

fontes: O Estado de S. Paulo / BBC Brasil / site oficial G-20 - http://www.g20.org/G20/

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Bradesco e Banco do Brasil competem por novas aquisições

Com a criação do Itaú Unibanco Holding a nova instituição supera o Banco do Brasil e o Bradesco, até então líder do ranking dos bancos privados brasileiros, com ativos financeiros de R$ 422 bilhões. Agora os bancos devem acelerar um processo de aquisições para não ficar para trás.

Entre os possíveis bancos que podem ser adquiridos pelo Bradesco está o Banco Votorantim, forte na área de concessão de crédito e financiamento de veículos, a Nossa Caixa e o Citibank. Outra alternativa seria se arriscar no mercado internacional, onde o número de bancos debilitados pela crise financeira aumenta cada vez mais.

O Banco do Brasil também deverá assumir uma postura mais agressiva nas tentativas de compra da Nossa Caixa, Banco de Brasília (BRB) e Banco do Estado do Piauí (BEP). A perda do BB no mercado, no ano em que comemora 200 anos causou desconforto no banco e no Ministério da Fazenda. Para o ministro Guido Mantega “o BB momentaneamente perde a liderança. Mas a vida é assim. Nada como um dia após o outro.”

Segundo informações do governo de São Paulo, as negociações para a venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil já estão em fase avançada, inclusive no campo político. No mercado financeiro o valor da Nossa Caixa varia de R$ 6 bilhões a R$ 10 bilhões, sendo que um dos principais atrativos são os depósitos judiciais que administra, avaliados em mais de R$ 16 bilhões.

Porém, mesmo com a compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, este ainda não ocupará o primeiro lugar no ranking nacional de bancos.

fontes: O Estado de S. Paulo / Gazeta Mercantil

Itaú e Unibanco se juntam e criam banco nº1 do país

Dois dos maiores bancos do Brasil, o Itaú e Unibanco anunciaram nessa semana a fusão de ambas as administrações, criando, assim, o maior banco do país, do Hemisfério Sul e o 17º maior do mundo, por valor de mercado – o IU HOLDING S.A. Os ativos financeiros totais da instituição resultante da fusão alcançam R$ 575 bilhões.

As negociações entre os dois bancos começaram há 15 meses e tiveram dois fatores determinantes: a compra do ABN Amro Real pelo Santander, o que criou o 4º maior do país e um grande concorrente estrangeiro para o Itaú e o Unibanco; e também a crise financeira global, que colocou sob pressão os principais bancos no mundo inteiro, inclusive no Brasil.

Analistas discordam sobre o termo “fusão” para definir a atual situação dos bancos. Se olhado pelo ponto de vista do controle acionário, a palavra parece adequada, já que os dois bancos terão 50% cada de controle no comando de operações. Porém, do ponto de vista econômico, o Itaú seria a marca fortalecida e que prevaleceria no âmbito financeiro. As atividades do Itaú correspondiam a R$ 396,6 bilhões, mais que o dobro dos R$ 178,5 bilhões do Unibanco.

Pedro Moreira Salles, presidente do Unibanco, e Paulo Setubal, presidente do Itaú e também da instituição resultante da fusão, explicaram que o principal objetivo do novo banco é sua internacionalização, com interesses na América Latina, especialmente México, Colômbia e Peru.

Foi alertado que nada mudará, por ora, para correntistas e funcionários, “sem programas de demissão”, de acordo com Setubal. Já para os clientes, a primeira mudança anunciada será uma integração da rede de caixas eletrônicos.


fontes: O Estado de SP, Valor Econômico

Desemprego nos EUA fecha Outubro com 6,5%, maior taxa desde 1994

A taxa de desemprego dos Estados Unidos cresceu 6,5% em outubro, chegando ao nível mais elevado em mais de 14 anos, desde março de 1994. O anúncio foi feito pelo governo norte-americano nesta sexta-feira (7).

As empresas norte-americanas cortaram 240 mil empregos em outubro, superando as expectativas já negativas dos analistas de uma perda de 200.000 vagas e um desemprego de 6,3%.
De janeiro a outubro de 2008, houve corte de 1,2 milhão de vagas nos Estados Unidos, sendo que quase metade do fechamento dos postos ocorreu nos últimos três meses.

O relatório do Ministério do Trabalho norte-americano no mercado de emprego é um dos indicadores econômicos mais acompanhados nos Estados Unidos. Os economistas e analistas financeiros dão mais importância aos dados de criação de empregos ou de perdas de empregos, que eles consideram mais representativos da saúde da economia do que a da taxa de desemprego.
O relatório de outubro traduz o lento processo em continuação da economia americana, cujo PIB começou a recuar 0,3% em ritmo anual no terceiro trimestre, em relação ao ano passado. Para a maioria dos economistas o crescimento deve recuar ainda mais no quarto trimestre.
fontes: O Estado de S. Paulo

domingo, 2 de novembro de 2008

O histórico da crise

2001

Com os juros em baixa, os norte americanos refinanciam seus imóveis,
pegando dinheiro na troca, como consequência, os valores desses imóveis começam a subir. Aumento da procura faz preços das casas atingirem recorde histórico e o ciclo da alta dos preços se estabiliza.




2006

Ben Bernanke, (foto) presidente do Federal Reserve (Fed, o banco centrel dos Estados Unidos) se mostra preocupado com a inflação no país.



Como reação a essa inflação crescente, a taxa de juros é elevada para 5,25%, maior índice desde 2001. Com juros mais alto, o mercado imobiliário fica menos atrativo, e o valor dos imóveis começam a cair. Com os preços dos apartamentos em baixa, novas hipotecas alcançam valores menores, e empresas de concessão de crédito passam a enfrentar inadimplência. No total, 4,95% dos empréstimos imobiliários não foram pagos no quarto trimestre de 2006.

2007
A crise imobiliária chega as bolsas de valores. Com as prestações dos imóveis pressionando o orçamento, os americanos tem menos dinheiro disponível para o consumo. A desaceleração da economia preocupa o mercado e as ações caem.
Sem financiamento de seus credores e atingida pela inadimplência, a New Century, uma das maiores empresas de créditos imobiliários do país, voltada principalmente ao setor do subprime(alto risco) pede proteção da lei de falência. Em Agosto, preocupado com a redução da taxa econômica, o Fed corta a taxa de juros de seus empréstimos para bancos comerciais. O BC norte americano também faz injeções milionárias para garantir a liquidez dos bancos, em um único dia foram US$ 38 bilhões.
As quebras das empresas de crédito começam a se multiplicar, e a crise também afeta a Europa. O banco francês BNP Paribas, suspende o resgate de três fundos ligados ao mercado do subprime dos EUA. E em setembro o Fed corta mais uma vez, no mesmo ano, a taxa de juros, mesmo assim, financiadores das empresas de crédito, os bancos anunciam perdas bilionárias ligadas a crise hipotecária. BUSH anuncia o plano de "congelamento" , por cinco anos, dos juros das hipotecas de alto risco, com benefícios até para 1,2 milhões de pessoas.
2008
No começo do ano, o índice de inadinplência nas hipotecas imobiliárias chega a 21%. Como medida emergencial, o Fed faz dois cortes seguidos na taxa de juros. O banco Douglass se torna a primeira vítma da crise, e é fechado pela autoridade monetária americana. Os EUA divulgam um crescimento de 2,2% do Pib, o menor desde 2002. O congresso aprova um plano de US$ 168 bilhões para estimular o consumo e conter a desaceleração econômica.
O Fundo monetário internacional (FMI) calcula que o custo da crise é de US$945 bilhões, o que significa a maior crise desde a década de 30, com a depressão americana. Em maio, o número de bancos com sérios problemas chega a 90 no país, maior nível desde 2004. As gigantes do financiamento imobiliário também são afetadas, em um único dia, Fannie Mae
e Faddie Mac sofrem um tombo de quase 30%, como providência, o governo americano aprova um pacote de medidas para ajudar os inadimplêntes, a renegociarem as negociações da casa própria, com insenção de impostos e ajuda de empresas.
A inflação anual dos EUA chega a 4,5% a maior em 17 anos, ao mesmo tempo a renda pessoal cai 0,07%, o maior recuo desde 2005.
As perdas da Feddie Mac e da Fannie Mae continuam e chegam a 80% desde o início do ano, mais três instituições fecham as portas somando três neste ano. Em setembro, o governo americano assume das gigantes hipotecárias, que detêm quase metade das dívidas hipotecárias no país . Os BCs mundiais injetam bilhões de dóllares para conter a crise, e o Tesouro dos Estados Unidos anunciam um plano de US$700 bilhões para estancar a crise. Um fundo deverá recompensar os créditos podres em circulação, cortando o problema pela "raiz". Com esse anúncio as bolsas voltam a subir.

O congresso americano rejeita o pacote bilionário de ajuda aos bancos e o mercado volta a cair, aqui no Brasil, na Bovespa, a queda ultrapassa 10% e pela primeira vez em quase dez anos,suas atividades são interrompidas.
Pressionado pelo senado, Bush aprova o pacote de resgate, acrescentado algumas vantagens aos contribuintes, o mercado que reage com cautela volta a ter quedas em dias sucessivos. A Câmara dos EUA volta atrás e aprova o pacote modificado em US$700 bilhões, a aprovação do pacote não foi o suficiente os temores dos investidores, na Europa e na Ásia, foram registradas perdas de mais de 5%. E a Bovespa teve seus negócios interrompidos por mais duas vezes, após quedas de 10% e 15%.
Entre tantos pacotes e medidas propostas, nos resta ter cautela para investir e comprar o possível à vista. A crise já chegou ao Brasil, porém amenizada devido alguma medidas,
mas é bom evitar o crédito, os juros por aqui ainda estão congelados, mas com a instabilidade que vivemos no momento não é para parcelamentos. A funcionária do Bid Vera Pousada, diz que na américa do Sul países que não pediam empréstimos, começaram a pedir, e os mais endividados em quantidades maiores, "todos os pedidos são analizados com mais atenção nesse momento" diz a brasileira que está a 12 anos nos Estados Unidos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Movimentação nas fabricantes de carros

Automóveis 1

A Porsche anunciou hoje que vendeu parte de suas ações. Para tentar estabilizar a cotação de seus títulos e suspender a turbulência e especulação em torno da Volkswagen, até 5% de seus papéis estarão à venda.

Ontem a empresa Volkswagen (que detém a Porsche) se transformou na empresa mais cara do mundo. Suas ações ultrapassaram o valor de mil euros por título. A alta, que chegou a 93,27%, veio anúncio da participação da Porsche na companhia.


Automóveis 2


Ford Motos, fabricante norte-americana, teve queda de 27% nas vendas em agosto, em comparação a 2007. A baixa se deve às vendas de veículos SUV (veículos esportivo-uitlitários) que despencaram 53%. Esse tipo de veículo, além de consumir muito combustível, é de grande popularidade em um país que se encontra em situação delicada de mercado: os Estados Unidos.



Automóveis 3

A GM tem um programa de incentivo às vendas chamado “Descontos de Funcionários para Todos” (Employee Discount for Everyone). Serve para estimular a compra de veículos SUV e picapes, modelos cuja venda decresce nos Estados Unidos. A fabricante anunciou que irá estender o programa até o fim deste mês, de acordo com o Wall Street Journal, além de incluir novos carros no pacote, inclusive modelos 2009. O desconto foi lançado em agosto para automóveis modelos 2008 deste ano e teve algum resultado.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Opep tenta frear queda do petróleo

Produção diária será de 27,3 milhões de barris por dia; corte chega a 1,5 milhão diários


Hoje pela manhã a Opep decidiu cortar a produção de petróleo para conter a queda do preço do produto. O informe foi dado pelo ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali AL-Nuaimi. O preço do barril, que chegou a bater na casa dos US$140 é hoje de US$63. De acordo com o especialista Jim Rintoul, da TheOilTrader.com, o barril pode ficar mais barato do que 60 dólares se as atuais condições do mercado continuarem. Assim como já se fez na história brasileira: toneladas de grãos de café queimados, milhares de litros de leite jogados fora, temor e especulação.

O corte de parte da produção iniciará no dia 1º de
novembro.

O vai-vem do petróleo em infográficos

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

E o que eu tenho a ver com a crise?

“A crise é muito séria e tão profunda que não sabemos o seu tamanho. Talvez seja uma das maiores crises que o mundo já viu”. Palavras do nosso presidente.

Bom, que a crise é gigante e influencia a economia toda nós já sabemos, mais onde ela interfere na nossa vida? O que eu tenho a ver com a crise? Onde minha vida irá mudar? O Brasil vai ficar rico ou pobre? Alguma coisa vai ficar mais barato?

Bom infelizmente nada ficará mais barato, com crise ou sem crise a tendência as coisas só vão ficar mais caras, ainda mais no nosso país.

Vamos direto aos afetados pela crise. Começaremos pelos consumidores que utilizam os empréstimos pessoais e financiamentos. Os bancos financiam a compra de carros e eletrodomésticos, o cartão de crédito, cheque especial e o crédito consignado. Com a crise os juros para comprar carros subiram 20%, e o prazo máximo de financiamento caiu de 99 meses para 60 meses, ou seja, fica mais difícil comprar carros, melhor andar de buzão; os eletrodomésticos sofrem nessa mesma proporção, aqui não tem buzão, então temos que nos adaptar, poupar nossa geladeira, microondas...

E o tão mencionado dólar? Esse sim gera um impacto maior na nossa vida, indiretamente, mais mesmo assim considerável.

Tudo que compramos de importado depende do preço do dólar, se o dólar está alto, o bacalhau também estará. Assim como nosso vinho de fim de ano, viagens para o exterior, carros importados, bem como as peças desse computador onde estou escrevendo. Tudo sobe, é simples.

Pra vender a alta do dólar ajuda nossa país, quanto mais alto o dólar menor o preço das nossas mercadorias; carne, soja, algodão, açúcar, trigo, minérios etc, as famosas “commodities”.

No campo não é diferente. A mecanização agrícola obriga muitos fazendeiros a modernizarem seus equipamentos, como muitas máquinas são importadas, mais dinheiro é gasto e o valor da produção total sobe, de um jeito ou de outro isso chegará ao nosso bolso; porém isso é em longo prazo, vai demorar um pouco pra que o preço dos produtos importados interfiram nos preços dos alimentos, mesmo porque nossa economia agrícola anda as mil maravilhas, recorde nas exportações, recorde na produção de grãos; crescimento de quase 10% na produção agrícola interna. Tudo 10!

A crise está ai, no entanto podemos dormir sossegados por enquanto, uma vez que não podemos fazer nada, e não podemos MESMO, não há racionamento a ser feito. Deixaremos esses problemas para o governo, para os mais ricos, empresários bem sucedidos, acionistas das Bolsas de valores ali sim a crise tem um impacto direto e bem maior.

O temor da RECESSÃO

Estaríamos iniciando um período de recessão nas principais economias mundiais, sobretudo a norte-americana? É o que pensam os principais economistas e analistas financeiros.
Mesmo com diversos planos de resgate ao setor financeiro anunciados pelos Estados Unidos e pela Europa os mercados entraram em crise e as bolsas despencaram com temor de recessão. Nos EUA, o próprio presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), Bem Bernanke, afirmou que levará tempo para o País sair da crise e que “parecem estar em recessão”.
Na Europa os indícios não param de aumentar: na Alemanha a previsão de crescimento para 2009 diminuiu de 1,7% para 0,2%. Na França, o banco central admitiu a redução do PIB por dois trimestres consecutivos, o que é sinal de recessão técnica. Na Inglaterra, Londres sofre baixas históricas. Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio despencou e chegou a segunda menor baixa da história, com perdas de 11,41%.
A Bolsa de Valores de São Paulo teve que prolongar o pregão e interromper negociações nesta quinta-feira (16) para tentar diminuir o impacto negativo frente ao pessimismo dos mercados globais e o medo de recessão. A Bovespa terminou os negócios com queda de 11,39%, a maior em dez anos, mesmo com o uso do ‘circuit breaker’, que interrompeu as negociações pela quinta vez desde o início da crise.
O Banco Central ainda tentou conter a alta do dólar e dar uma freada na bolsa brasileira. Em três atuações, o BC foi aos mercados e vendeu US$ 600 milhões, US$ 1,282 bilhão e US$ 400 milhões.

Porém, se o temor da recessão se confirmar no Hemisfério Norte, não há ajuda que segurará as bolsas, tanto no Brasil como nos outros países emergentes também. Os reais efeitos serão sentidos por empresários e consumidores terciários. O importante é saber quanto dinheiro será perdido e em quanto tempo a economia mundial voltará a se estabilizar e parar de sofrer mudanças bruscas no setor financeiro.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Greve bancária em São Paulo


De acordo com o Sindicato dos Bancários, a adesão à greve chegou a 22% dos trabalhadores em São Paulo: 26 mil dos 120 mil bancários de São Paulo pararam de trabalhar reivindicando reacordo salarial de 5%, além da inflação de 7,5%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com valor de três salários e R$3.500 fixos, fora outros benefícios. Apenas na capital foram quase de 2.300 agências atingidas.

Na zona leste: 174 agências pararam; 218 agências da Caixa Econômica Federal, 95 do Unibanco, 84 do Santander e 50 do Banco do Brasil. Este último divulgou sua opinião sobre a greve considerando-a como apenas parcial. A foco foi no centro da cidade, com 134 agências paradas, e na região da avenida Paulista, com 105 atingidas.

A proposta de reajuste do salário foi rebatida pelos bancos, que propuseram PLR em 80% do valor do salário, R$943,85 fixos (já inclusos os 7,5% de reajuste).

Será difícil os trabalhadores conseguirem reajustes consideráveis como os que exigem para voltar a trabalhar. Agora é a hora e a vez da crise, a maior preocupação dos bancos, dos investidores e do Governo.

Entretanto, o movimento não acontece apenas em São Paulo. Rio, Brasília, Minas, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Ceará, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Piauí, Acre, Rondônia, Espírito Santo, Paraíba, Sergipe, Pará, Amapá, Maranhão, Rio Grande do Norte e Roraima também estão em movimento de greve.

"Enquanto não houver proposta digna aos trabalhadores, a greve continuará", Luiz Cláudio Marcolino, presidente do sindicato. "Esse foi só o primeiro dia. Estamos preparados para ampliar a paralisação."

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Em mais um dia de pânico, BC ganha poder para socorrer banco pequeno

Folha de S. Paulo: Crise se aprofunda na Europa e espalha pânico pelos mercados

Gazeta Mercantil: Circuit breaker

O Globo: BC anuncia socorro a bancos em dia de pânico no mercado

Valor Econômico: Governos tentam acalmar mercado

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Aliados discutem medidas anticrise

Folha de S. Paulo: Kassab chega na frente de Marta

Gazeta Mercantil: Tim renova conselho e muda foco para cliente e rentabilidade

O Globo: Rio derrota Cesar e Crivella; Paes e Gabeira vão a 2º turno

Valor Econômico: Eleições sancionam continuidade

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Senado dos EUA aprova pacote de US$ 700 bi

Folha de S. Paulo: Senado dos EUA aprova megapacote

Gazeta Mercantil: Senado americano aprova plano de socorro financeiro

O Globo: EUA: Senado aprova socorro mas custo vai a US$ 850 bi

Valor Econômico: Brasil e Argentina se armam para conter "invasão chinesa"

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Governo teme efeito da crise na safra e reforça crédito à agricultura

Folha de S. Paulo: Kassab abre oito pontos sobre Alckmin

Gazeta Mercantil: Agora, bancos negam crédito a agricultores

O Globo: Governo abandona otimismo e decide mudar Orçamento

Valor Econômico: Empresas pagam caro por recursos escassos

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Pacote é rejeitado e bolsas desabam

Folha de S. Paulo: Congresso dos EUA rejeita pacote de US$ 700 bi; Bolsas despencam

Gazeta Mercantil: Plano Paulson é rejeitado e mercados entram em colapso

O Globo: O pior dia na história das bolsas

Valor Econômico: Sobra aos EUA opção de cortar juro

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Congresso dos EUA vota hoje plano de resgate

Folha de S. Paulo: EUA votam megapacote após acordo

Gazeta Mercantil: Fechado acordo de socorro dos EUA e crise se alastra na Europa

O Globo: Congresso anuncia acordo e vota pacote hoje nos EUA

Valor Econômico: Pacote americano prevê reembolso das perdas

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A espera da aprovação do pacote de ajuda americano, Bovespa encerra a semana em queda de 2%

A Bolsa de Valores de São Paulo operou em queda durante o dia todo, guiada pelas incertezas sobre o pacote de ajuda aos bancos americanos. A longa espera pela aprovação do plano derrubou o Ibovespa, principal marcador da Bolsa paulista. O índice fechou em queda de 2,02% aos 50.782 pontos. O fraco resultado do PIB brasileiro no segundo trimestre também ajudou na desvalorização do Ibovespa.
As Bolsas internacionais também sofreram oscilações, em Nova York o índice Dow Jones reverteu os números no fim da tarde, e terminou a semana em alta de 1,13%; no pregão eletrônico o Nasdaq fechou em ligeira baixa de 0,15%.
O dólar fechou o dia em alta de 1,76% sendo cotado a R$1,853. A divisa se valorizou 1,26% na semana e no mês a alta acumulada é de 13,54%. Marcada pela forte volatilidade com as incertezas sobre o plano de ajuda de US$ 700 bilhões.


Fontes: Estadão, G1

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: BC põe R$ 13,2 bilhões no mercado

Folha de S. Paulo: BC libera dinheiro para compensar crise no exterior

Gazeta Mercantil: Toda economia está em perigo, adverte Bush

O Globo: BC deixa mais dinheiro com bancos para não faltar crédito

Valor Econômico: BC combate concentração de recursos nos grandes bancos

Bovespa sobe, impulsionada pelo acordo entre republicanos e democratas

A Bovespa se animou com as notícias sobre a aprovação do pacote de US$700 bilhões, enviado pelo congresso americano para socorrer as dívidas podres dos bancos. O principal índice acionário da Bolsa Paulista, o Ibovespa, fechou o dia em alta de 3,98%, aos 51.828 pontos, somando um giro financeiro de R$5,2 bilhões de dólares. O otimismo aumentou quando, democratas e republicanos afirmaram que já tinha definido os objetivos do plano.
As empresas brasileiras seguiram a valorização do mercado. A Vale do Rio Doce obteve valorização de 4,95%, cotada a R$ 35,84. A Petrobras, que anunciou ter concluído a descoberta de uma reserva de gás e óleo na bacia do Rio de Janeiro, subiu 4,35%, a R$ 35,99.
Diante das expectativas positivas sobre a possível aprovação do plano de resgate das instituições financeiras proposto pelo governo dos Estados Unidos. O dólar encerrou a quinta-feira em baixa de 1,62% sendo cotado a R$1,821. No badalado mês de setembro a moeda acumula alta de 11,58%.


Fontes: G1, Estadão

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Manchetes do Dia



O Estado de S. Paulo: Congresso dos EUA resiste e quer mudar plano de Bush

Folha de S. Paulo: Sem pacote, EUA prevêem série de falências

Gazeta Mercantil: Congresso dos EUA quer mudar plano anticrise

O Globo: Congresso dos EUA exige punições e ameaça pacote

Valor Econômico: Crise externa quebra o ritmo de investimentos

Ibovespa sobe e dólar é cotado a R$1,85

A quarta-feira foi positiva na Bovespa não variando muito de ontem para hoje. O principal índice da bolsa, o Ibovespa, fechou o dia em alta de 0,50% somando 49.842 pontos. A BM&F operou no verde durante o dia todo, atingindo a máxima de +2,30% com 50.747 pontos, e mínima de 49.598 pontos (+0,01%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 10,48% e, no ano, de 21,98%. O giro financeiro totalizou R$ 4,026 bilhões.
As ações da Petrobrás foram as que determinaram o rumo da Bolsa Paulista. Com a queda do petróleo na Bolsa Mercantil de Nova York, (Nymex, na sigla em inglês) ações preferenciais (PN) da companhia subiram 3,73%, já as ordinárias (ON) subiram 2,76%. Vale também fechou em alta, porém mais tímida: 1,73% as ON e 1,88% as PNA (preferenciais da classe A).
O dólar encerrou o dia em alta de 1,2% sendo cotado a R$1,851. A divisa norte-americana acumula valorização de 13% em setembro. As incertezas sobre o pacote US$700 bilhões de ajuda a bancos dos Estados Unidos acabaram influenciando as negociações guiando a moeda para a sua segunda alta seguida.
Fontes: G1, Agência Estado

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Reação a plano dos EUA é de ceticismo

Folha de S. Paulo: Indefinição sobre pacote esfria mercado

Gazeta Mercantil: Petróleo tem alta histórica de US$ 16,37

O Globo: Incerteza sobre pacote gera instabilidade nos mercados

Valor Econômico: Tesouro aceita supervisão e "resgate" avança nos EUA

Efeitos da crise econômica no Brasil


Está ocorrendo uma controvérsia generalizada quanto ao tamanho do impacto da crise econômica no Brasil. Enquanto o presidente Lula faz previsões positivas para o País, o governador de São Paulo, José Serra, rebate com uma crítica ao governo, com um tom nada comemorativo.
Lula discorre que o Brasil dispõe de condições para “ficar tranqüilo”, se atentando aos dados da balança comercial, fatores da expansão do mercado interno e das reservas internacionais de US$ 205 bilhões. Para o presidente, tais fatores permitem ao governo se permitir uma maior abertura econômica e um menor fechamento de investimentos produtivos.
Já o governador de São Paulo, relata que “sem dúvida, haverá impacto da crise no Brasil”, segundo entrevista divulgada no Estado de S. Paulo nessa sexta-feira. Serra acredita que o País não ficará imune à crise financeira, acreditando que haverá uma contração do crédito, queda do preço de produtos de exportação e aumento da remessa de lucro das empresas multinacionais para cobrirem suas matrizes, além de um aumento de cautela na criação de novos investimentos.

De acordo com o economista Carlos Alberto Sardenberg, o Brasil sofrerá uma falta e/ou encarecimento de capitais e financiamentos para novos investimentos. Ele cita como exemplo as empresas brasileiras que já ganharam licitações da Petrobrás para a construção de navios e sondas de exploração de petróleo e que estão, neste momento, negociando financiamentos de bancos internacionais. Bancos estrangeiros suspenderam, provisoriamente, operações para financiar R$ 12 bilhões para operações que já estavam em andamento. Esse freamento de investimentos ocorre porque, no mercado internacional, a taxa de juros pela qual os bancos captam dinheiro subiu demais, pela simples razão de que há menos dinheiro disponível.
Outros exemplos relatados por Sardenberg são os acontecimentos recentes com o Risco Brasil e as operações financeira do Banco do Brasil. No primeiro caso, o índice, que havia caído para 190 pontos, subiu para perto dos 350 pontos, o que significa que as empresas brasileiras, ao retirarem empréstimos externos, pagam agora a taxa de juros norte-americanas –3,5% ao ano, contra 1,9% antes da crise. Já o Banco do Brasil reduziu os prazos e aumentou os juros nas operações de crédito ao comércio exterior. O BB é responsável por captar recursos no exterior para financiar exportadores brasileiros. Como a captação internacional ficou mais cara, a taxa de juros subiu cerca de dois a três pontos percentuais ao ano. O efeito da crise é que o BB já havia financiado US$ 8 bilhões para o comércio externo e anunciou planos de financiar até US$ 14 bilhões neste ano, porém, não deverá mais atingir a meta.

Outro fator que faria a crise se alastrar no Brasil seria uma forte queda no preço das commodities caso a demanda externa diminua, já que o comércio exterior do País depende muito dessas mercadorias. Essa possível queda também atingiria o mercado financeiro, já que as maiores empresas da Bolsa de Valores – Petrobrás e Vale – vendem commodities e, se o preço destas caírem, elas também perderiam ações.

No geral, um dos poucos consensos entre os economistas em meio à atual crise é que a economia brasileira deve diminuir seu ritmo de crescimento em 2009. Mesmo com todas as mudanças, o PIB brasileiro deve subir por volta de 5,5% no final de 2008 e ficar entre 3,8% e 3,5% em 2009.

fontes: BBC Brasil / O Estado de S. Paulo / G1 / Valor Econômico

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: EUA pedem a outros países que também socorram bancos

Folha de S. Paulo: EUA estendem ajuda a bancos estrangeiros

Gazeta Mercantil: Congresso dos EUA quer auditar a ajuda aos bancos

O Globo: Brasileiro vive mais de 11 anos com saúde precária

Valor Econômico: Congresso interfere em plano do Tesouro dos EUA

Dúvidas no mercado americano, derruba o Ibovespa

As incertezas de como o plano de ajuda do governo americano, encaminhado ao Congresso nesse final de semana, irá interferir na crise, causou certo receio nas negociações de hoje na Bovespa. O medo de que os parlamentares possam dificultar as negociações ou colocar medidas que encareçam a ajuda, forçaram muitos investidores a vender ativos e se esconder em negociações mais seguras.
O principal índice da bolsa, Ibovespa, fechou o dia em queda de 2,86% aos 51.540 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 51.530 pontos (-2,87%) e a máxima de 53.455 pontos (+0,75%). O giro financeiro do dia, somou R$ 5,352 bilhões.
As ações da Petrobras reduziram as baixas na maior parte do pregão, já que subiam puxadas pela disparada do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o vencimento do contrato de outubro da commodity terminou em US$ 120,92, alta de 15,66%.
A forte queda no dólar também ajudou os preços da energia a subir, a moeda americana encerrou o dia cotada a R$1,793, queda de 2,02%. Apesar da queda acumulada de 6,72% nas duas últimas sessões, a divisa ainda acumula alta de quase 10 por cento em setembro.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Entenda o colapso financeiro

A crise financeira que teve seu estopim a partir dessa segunda-feira tem recebido toda a atenção dos grandes jornais do Brasil e do mundo. Para entender quais são os possíveis riscos para o País, assim como os reais impactos na vida dos brasileiros, é necessária uma breve explicação de como se deu a crise imobiliária nos Estados Unidos.

Origem

Tudo começa com o mercado de hipotecas norte-americano subprime. É um crédito de habitação de alto risco que é destinado a uma parcela da população com baixos rendimentos e situação econômica mais instável, ou seja, mais passível de dar calotes, e sendo o imóvel a única garantia exigida nestes empréstimos. Esses clientes começaram a financiar imóveis residenciais. Desse modo, com baixos juros no mercado mundial, aumentou a demanda por papéis de maiores riscos. As grandes companhias que vendiam hipotecas subprime começaram a pedir empréstimos a Wall Street e depois revendiam as hipotecas para seguradoras, com o intuito de ter mais lucro. Vários bancos de investimento começaram, então, a partilhar desses papéis de risco do subprime e vendiam eles também.

Desenvolvimento

Porém, o mercado imobiliário começou a se retrair no momento em que a população do subprime começou a dar mais calotes e não pagando os bancos. Estes começaram a ter seu dinheiro em processo de perda, o que levou a uma quebra das empresas de hipotecas. Sem ter pagado as dívidas, as pessoas começaram a perder seus imóveis, o que criou uma maior oferta no mercado, já que tinham mais imóveis vazios. Esse aumento na oferta derrubou os preços, fazendo com que os bancos apertassem os créditos aos consumidores.
Com o intuito de evitar uma restrição ainda maior do crédito, bancos centrais injetaram milhões de dólares no mercado financeiro. Os EUA diminuíram a taxa de juros de 5% ao ano (julho de 2007) para 3% ao ano. Porém, essa não foi a melhor opção de contensão da crise, já que está com dificuldade para pagar contas não vai consumir mais, mesmo com os juros menores. Esse método, ao invés de ajudar na crise só piorou, pois se utilizou da mesma premissa que ocasionou os problemas: empréstimos com taxas baixas e alto risco de calotes.

Conclusões em curto prazo

A crise norte-americano afetou o risco dos países da Europa, alguns em menor escala, como na Alemanha, outros em maior, caso da Espanha. Também foram prejudicados os países emergentes, tal como o Brasil, que teve queda de 7,59%, a maior desde 11 de setembro de 2001.
Esse agravamento decorre do fato de que a queda no preço dos imóveis leva a uma redução da riqueza dos consumidores americanos e, então, menos dinheiro disponível para o consumo. Com um fraco desempenho da economia dos EUA também sofrem todos os países que exportam para ele.

Perspectivas futuras

Ainda não se sabe ao certo o quanto e até quando a economia norte-americana vai desacelerar e qual será o impacto na atividade econômica dos outros países. Parte dos analistas financeiros acreditam numa certa “interdependência” dos países emergentes na crise, já que os mercados financeiros da China e da Índia poderiam absorver as exportações excedentes. Contudo, outra parcela de analistas tem a opinião que a China também seria afetada por uma recessão nos EUA e assim não conseguiria suportar a situação econômica dos países emergentes.

fontes: BBC Brasil / El País / O Estado de S. Paulo / Valor Econômico

Maior alta do século na Bovespa

O principal índice acionário da Bovespa, encerrou o dia com sua maior alta em 9 anos . A elevação é a maior registrada desde 15 de janeiro de 1999. Seguindo as valorizações nas negociações estrangeiras o Ibovespa fechou o dia em alta de 9,57% somando 53.055. A euforia do mercado externo, se deu após a divulgação de medidas nos Estados Unidos para reduzir os riscos sistêmicos do mercado financeiro.
Os números positivos estiveram em todas as Bolsas do mundo. Na Europa, a Bolsa de Londres subiu mais de 400 pontos, a maior elevação em 20 anos, fechando em alta de 8,84%. Em Paris, a alta foi de 9,27%, para 4.324 pontos, e em Frankfurt houve elevação de 5,56%.
Liderados pelo secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, as autoridades norte-americanas estão desenhando uma solução para resolver o problema das centenas de bilhões de dólares em dívidas podres de hipotecas.
O dólar andou na reta oposta dos números positivos. A divisa norte-americana encerrou a sexta-feira, na maior queda diária em seis anos.
anulando a disparada da véspera com a atuação do Banco Central e o otimismo internacional por um plano dos Estados Unidos contra a crise financeira. A moeda norte-americana terminou a R$ 1,831, com queda de 5,13%. É a maior queda percentual desde 1º de agosto de 2002.


Fonte: Estadão

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Dólar dispara e BC retoma venda

Folha de S. Paulo: EUA estudam assumir papéis podres

Gazeta Mercantil: Bancos centrais injetam recursos e mercados reagem

O Globo: Dólar dispara e vai a R$ 2

Valor Econômico: Dólar dispara e leva BC a intervir

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Estrangeiro sai e bolsa perde 6,74%

Folha de S. Paulo: Crise financeira derruba Bolsas e paralisa crédito

Gazeta Mercantil: Socorro bilionário à AIG falha e mercados mergulham na crise

O Globo: Globo e Rússia perdem mais

Valor Econômico: Crédito encolhe no mundo todo

Bovespa se recupera e encerra o dia com a terceira maior alta porcentual de 2008

A quinta-feira foi positiva na Bovespa. O Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou o dia em alta de 5,48% somando 48.422 pontos. Rumores do mercado externo, de que o governo dos Estados Unidos irá criar um fundo para assumir as dívidas exorbitantes dos bancos norte-americanos, animaram as negociações e fez a Bolsa Paulista fechar com a terceira maior alta porcentual de 2008. A variação de hoje só perdeu para 24 de janeiro deste ano (alta de 5,95%) e 30 de abril (ganho de 6,33%). A recuperação da Bovespa trabalhou em terras favoráveis, além dos rumores externos, a baixa nos preços, devido à queda de ontem no mercado de ações, ajudou ainda mais a bolsa
A volatilidade foi grande, o Ibovespa chegou à mínima de 45.295 pontos (-1,34%) máxima de 49.002 pontos (+6,74%). As perdas do mês turbulento foram reduzidas a -13,02% e no ano. -24,20%. O volume financeiro foi expressivo e totalizou R$ 7,5 bilhões.
Com tudo isso, e ainda com a alta do petróleo no mercado externo - o contrato para outubro subiu 0,74%, para US$ 97,88 - as ações da Petrobras conduziram a guinada do Ibovespa. Petrobras ON (ordinárias) avançou 7,06% e PN (preferenciais), 8,05%, esta com giro de R$ 1,291 bilhão. Vale ON teve alta de 7,28% e PNA, de 7,45%.
O dólar também teve resultados positivos, a divisa que atingiu R$1,962 na máxima do dia, encerrou a quinta-feira cotado a R$1,93.

Fontes: Estadão, Agência Estado

Nova taxa para trabalhadores liberais

Decisão do STF prevê mais uma taxa para os trabalhadores liberais: o Confins, por 8 votos a 2, será cobrado também para quem presta serviços por meio de empresa própria. A cobrança será retroativa para os últimos cinco anos, inclusive daqueles que haviam recebido permissão de isenção de pagamento através de decisões judiciais. Serão atingidos pela medida escritórios de advocacia, clínicas médicas e pequenas empresas jornalísticas, entre outros. A União poderá receber cerca de R$ 5 bilhões pelas cobranças atrasadas, de acordo com cálculos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. O acréscimo que virá para a arrecadação habitual do governo, entretanto, ainda é desconhecido

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: BCc socorrem bancos com US$ 210 bi

Folha de S. Paulo: Com US$ 85 bi, EUA salvam seguradora

Gazeta Mercantil: FED mantém taxa de juros e acalma ânimo dos mercados

O Globo: EUA estatizam 3ª maior seguradora do mundo

Valor Econômico: Todo o mercado olha para a AIG

Medo externo derruba Bovespa e dólar sobe para R$1,867

O dia foi turbulento na Bovespa nesta quarta-feira, o principal índice de referência nas negociações, o Ibovespa, encerrou o pregão, em baixa de 6,74% voltando ao patamar de 45.908 pontos, o menor desde o dia 2 de abril do ano passado, quando havia registrado 45.597 pontos. As perdas da BM&F na semana acumulam baixas de 17,55% e no ano, 28,14%. O volume financeiro do dia totalizou R$ 7,457 bilhões. As ações da Petrobrás, que subiram em boa parte do período da tarde seguindo a disparada do preço do petróleo (US$97,16 o barril), não foram fortes o suficiente para suportar as fortes pressões do mercado.
Os fatores externos foram os principais vilões das negociações. O temor dos investidores de que o resgate da seguradora norte-americana
American International Group (AIG) não seja suficiente para amenizar a tempestade que atinge os mercados prejudicou as negociações, não só aqui, mais em todo o mundo.
As principais bolsas européias fecharam o dia, no menor nível desde maio de 2005. Em Londres, o índice FT-100 caiu 113 pontos (2,25%) e fechando o dia com 4.912 pontos; em Paris, o índice CAC-40 recuou 87 pontos (2,14%) e fechou com 4.000 pontos; em Frankfurt, o índice Xetra-Dax caiu 104 pontos (1,75%) e encerrando o pregão alemão com 5.860 pontos.
Em Wall Street não foi diferente, os números negativos prevaleceram e a bolsa de Nova York teve sua 2ª maior queda do ano. O índice Dow Jones recuou 4,06%, aos 10.609 pontos, o S&P 500 recuou 4,71%, aos 1.156 pontos, e o Nasdaq, na mínima do dia, perdeu 4,94%, aos 2.098 pontos.
O dólar garantiu sua alta diante do mercado turbulento desta quarta-feira atingindo sua maior alta em pouco menos de um ano. A divisa americana obteve alta de 2,58% sendo cotado a R$1,867.


Fontes: Agência Estado e Estadão

Barclays compra operações do Lehman Brothers!




O banco britânico Barclays vai pagar US$ 250milhões em dinheiro, pelas operações de banco de investimento e de mercados capitais do Lehman Brothers. Além disso, o banco britânico vai pagar mais US$ 1,5 bilhão pela sede do Lehman em Nova York e pelos seus dois centros de dados em Nova Jersey. As operações tem aproximadamente 10 mil empregados.A empresa que era a principal candidata a compra do banco, o que evitaria a concordata e , provavelmente, a crise havia desistido por não conseguir garantias de comprometimento financeiro por parte do governo americano. Mas o Lehman tem proteção dos credores pela lei de concordatas e falência, e os "ativos ruins" podem ser deixados na companhia holding para serem liquidados de acordo com as instruções do tribunal de falência. Sendo assim, a Barclays fechou o acordo do modo que queria desde o início.

Fed mantém em 2% a taxa de juros

Em meio da crise, o Banco central americano-Fed, decidiu manter a taxa de juros de 2% ao ano, optando por ajudar o mercado financeiro com instrumentos de liquidez em vez de reduzir a taxa.
Até recentemente, os mercados financeiros esperavam que o Fed mantivesse o juro. Mas o mercado mudou a aposta para um corte de 0,25 ponto percentual após o pedido de proteção contra falência do Lehman Brothers, a venda do Merrill Lynch para o Bank of America e a dificuldade da seguradora AIG em levantar dinheiro.
Os eventos sacudiram os mercados financeiros e ameaçam ampliar a crise de crédito, que já tem ajudado a empurrar a economia dos Estados Unidos em direção à recessão. Após a notícia, as Bolsas de valores tiveram queda e a crise continua se agravando.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Lehman Brothers quebra

O quarto maior banco de investimento americano quebrou nessa segunda-feira, após ter o pedido de ajuda negado pelo FED (banco central americano), e entrar nessa manhã com o pedido de recuperação judicial, teve que fechar deixando mais de 25 mil funcinários na rua. A reação das bolsas de valores, foi a pior desde o 11 de setembro, onde hoje a BOVESPA fechou com - 7,59.
As expectativas de uma forte desaceleração da economia mundial, derrubou as cotações das commdities e o preço do petróleo fechou abaixo de US$100 na Bolsa Mercantil de Nova York(Nymex), o que não acontecia desde março.

Com isso, dos cinco maiores bancos de investimentos dos EUA, três já estão em crise devido ao subprime(hipotecas de alto risco). Numa tentativa de resoluções a curto prazo, o FED está aceitando comprar dos bancos títulos considerados de risco. E instituições de dez bancos internacionais criaram um fundo de emergência de US$ 70 bilhões. O Merril Lynch, rival do Lehman Brothers foi vendido ao Bank of America por US$ 50 bilhões para não ter o mesmo fim de seu concorrente.

O próximo passo é ajudar a maior seguradora americana AIG (American Internacional Group) a levantar capital, que precisa de US$75 bilhões para não fechar. Só ontem, suas ações perderam quase 61%. Analistas alegam que essas quebras são só o começo.


Celso Ming explica a crise:

http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowAudios.action?produto=Estadão

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

Petrobrás, Vale e taxa de juros fixada em 2%, alivia mercado nacional

O anúncio sobre a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, em 2%, acalmou o mercado de ações nesta terça-feira, além de rumores sobre um possível acordo para salvar a gigante de seguros AIG.
O mercado se iniciou com medo seguindo as baixas nas principais Bolsas asiáticas e européias. No entanto, ao longo do dia o Ibovespa, principal índice do pregão nacional, se assegurou com as notícias dos Estados Unidos e principalmente pelo volume de negócios nos papéis da Vale do Rio Doce e Petrobrás. O índice da Bovespa fechou em alta de 1,68% aos 49.228 pontos depois de oscilar entra a mínima de 4,45% e máxima de 1,85%. As perdas do mês tiveram ligeira queda de 11,59% e, no ano, para 22,94%. Ontem o Ibovespa encerrou o dia em baixa de 7,59% acumulando perdas de 13,06%, no mês e 24,21% no ano.
Com a melhora em Wall Street, as ações da Petrobras, que foram exceção de ganhos nos momentos ruins da Bovespa, ampliaram os ganhos e possibilitaram a virada da Bolsa. As ações ordinárias (ON) da estatal avançaram 5,74% e as preferenciais (PN), 5,03%, a despeito da queda do petróleo - em Nova York, o contrato futuro com vencimento em outubro perdeu 4,76%, para US$ 91,15 o barril. Vale ON subiu 2,57% e PNA, 3,75%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,30%, aos 11.059,02 pontos, o S&P 500 avançou 1,75%, para 1.213 pontos, e o pregão eletrônico, Nasdaq, teve elevação de 1,28%, aos 2.207 pontos. As bolsas européias, que fecharam antes da decisão do Federal Reserve sobre juros e dos rumores sobre AIG, não tiveram a mesma sorte e, seguindo as baixas asiáticas, tiveram mais um dia de perdas expressivas. O mercado londrino fechou em queda de 3,53%, Paris perdeu 1,96% e Frankfurt caiu 1,63%.
No mercado de câmbio, a moeda norte-americana, que atingiu o valor de R$1,855, no balcão; e R$1,852 na BM&F encerrou o dia em ligeira alta de 0,33% sendo cotado a R$1,82.


Fontes: Agência Estado e O Estado de São Paulo

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: Quebra de banco nos EUA leva pânico às bolsas globais

Folha de S. Paulo: FED mantém cautela diante de turbulência e deixa juros em 2%

Gazeta Mercantil: Derrocada do Lehman arrasta bolsas ao redor do mundo

O Globo: FED mantém taxa de juros dos EUA em 2% e humor dos mercados melhora

Valor Econômico: Crise já atinge o crédito no Brasil

Exaustão pode parar corte de cana-de-açúcar

Bauru, São Paulo. O Ministério Público do Trabalho firmou um Termo de Ajustamento e Conduta inédito com as usinas Renascença e Novo Horizonte: se a temperatura na lavoura passar dos 37ºC, o trabalho de corte da cana será cessado. Quem se responsabilizará pela medição da temperatura serão as usinas. Haverá, para cada medição feita, duas testemunhas escolhidas entre os trabalhadores.

Ontem, a máxima na região chegou aos 27,6ºC, segundo a CETESB. Nove casos de abandono de posto de trabalho foram constatados em uma blitz. O médico do posto de saúde da região confirmou o diagnóstico.

Há uma lei em vigor (Norma Regulamentadora 31), que permite a interrupção do trabalho por causa de condições climáticas adversas.

O Termo assinado é vitalício é vale para os quatro meses mais quentes durante o período da safra, e considera ainda outras determinações. Os usineiros serão obrigados a cumprir todos os períodos de pausa (almoço de uma hora e descansos de 15 minutos). A usina será obrigada a estabelecer um sistema de comunicação por rádio, com ambulância, que não poderá se encontrar mais distante de 5km da lavoura. Se houver descumprimento, a multa é de R$500 diários até a adequação da empresa às normas.

Todos os empresários assinaram o Termo e concordaram com os itens descritos.

A maior do mundo em celulose

Com produção total de 6 milhões de toneladas em 2008 e receita total de R$ 6,3 bilhões, o Grupo Safra e a Votorantim Industrial formaram a maior companhia de celulose do mundo. O negócio será constituído por uma holding que terá controle dos ativos da Votorantim Celulose e Papel S.A (VCP) e da Aracruz. Não haverá troca de controle, mas um rearranjo entre os atuais sócios das companhias. Com isso, a nova holding, de nome ainda indefinido, terá participação de 32% no mercado global de celulose e eucalipto (celulose de fibra curta). A Votorantim Industrial terá 57,23% e a Arainvest 42,77% do capital total da Cia. A meta das empresas é concluir a operação até o dia 6 de outubro deste ano.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Manchetes do Dia


O Estado de S. Paulo: FED comanda operação de guerra para segurar crise global de crédito

Folha de S. Paulo: Balança tem superávit de US$ 1,257 bi na 2ª semana
Gazeta Mercantil: Jazidas de Serra Pelada voltam à cena

O Globo: Balança tem superávit de US$ 1,257 bi na 2ª semana do mês