Foi lançado nos Estdos Unidos o vinho Recessão. Isso mesmo, este é o nome da garrafa, homenagem aos maus ventos econômicos, vendida a US$ 4,99 no país da crise. Os consumidores americanos já podem escolher até o grau da recessão que desejam: merlot, cabernet sauvignon, chardonnay.
domingo, 23 de novembro de 2008
Recessão antes da ressaca
Foi lançado nos Estdos Unidos o vinho Recessão. Isso mesmo, este é o nome da garrafa, homenagem aos maus ventos econômicos, vendida a US$ 4,99 no país da crise. Os consumidores americanos já podem escolher até o grau da recessão que desejam: merlot, cabernet sauvignon, chardonnay.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
“Don’t just show us the love, show us the money”
Porém, para Friedman tanta “devoção” deveria ser analisada com muita calma, uma vez que, no primeiro momento que Obama tiver de usar o poderio militar americano em alguma parte do mundo para defender sua nação ele o fará sem pestanejar, o que irá gerar inúmeras críticas e reações negativas.
Thomas Friedman é colunista de Relações Internacionais no The New York Times e autor do best-seller “O Mundo É Plano"
Fonte: The New York Times
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Previsões para a pirataria nas grandes metrópoles brasileiras
Mas a compra de produtos falsificados/contrabandeados de 10 categorias diferentes estão com previsão de queda de 5% nas grandes metrópoles do país. De acordo com projeção do Ibope divulgada ontem, sobre as cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro . Foram 1.715 entrevistas nas três capitais, encomendadas pela Angardi (Asociação Nacional para Garantia dos Direitos Intelectuais) e pelo Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos.
Quem participa da indústria cinematográfica deve temer encontrar títulos a 5 reais, ou 3 por 10 reais, legendados até em mandarim, em qualquer canto das metrópoles. Inclusive filmes inéditos, que ainda não chegaram às telas brasileiras. Mais barato que a meia-entrada da maioria das salas de exibição.
A pesquisa incluirá CDs e DVDs à partir de 2009. Provavelmente os números mudarão significativamente.
Oitenta e quatro por cento dos entrevistados garantiu pagar menos da metade do preço em um produto falsificado e/ou contrabandeado do que no mesmo original.
Dezoito bilhões e seiscentos milhões de reais é um volume muito grande de dinheiro. Isso não entra nos cofres públicos nem nas contas de milhões de empresas, que por sua vez empregam milhões de pessoas. Não que os cofres públicos sejam bem administrados em nosso país...
Fed aprova conversão da American Express em banco comercial
Diante da cúpula do G-20, Brasil propõe mais poder aos emergentes no FMI e Banco Mundial
O Brasil defendeu uma remodelação do Banco Mundial, fazendo com que este dê às economias emergentes mais peso nas decisões do órgão. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou querer mais poder para o G-20 nas horas de decisões e soluções para a crise global. Para o ministro, uma vez que as potências emergentes serão as responsáveis por manter um crescimento econômico em 2009, é inviável que elas continuem a ser ignoradas no panorama mundial. A crise começou nos países ricos e, para Mantega, eles não podem ignorar as administrações emergentes se quiserem manter a crise sob controle e dar um fim nela.
A reunião com os integrantes da cúpula do G-20 – que na verdade é composto por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos – foi, na verdade, uma reunião extraordinária de urgência, devido à crise. Eles voltaram a se reunir nesse sábado, 15 de novembro, em Washington, EUA.
O G-20 corresponde à:
90% do PIB mundial
80% do comércio
2/3 da população
fontes: O Estado de S. Paulo / BBC Brasil / site oficial G-20 - http://www.g20.org/G20/
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Bradesco e Banco do Brasil competem por novas aquisições
Entre os possíveis bancos que podem ser adquiridos pelo Bradesco está o Banco Votorantim, forte na área de concessão de crédito e financiamento de veículos, a Nossa Caixa e o Citibank. Outra alternativa seria se arriscar no mercado internacional, onde o número de bancos debilitados pela crise financeira aumenta cada vez mais.
O Banco do Brasil também deverá assumir uma postura mais agressiva nas tentativas de compra da Nossa Caixa, Banco de Brasília (BRB) e Banco do Estado do Piauí (BEP). A perda do BB no mercado, no ano em que comemora 200 anos causou desconforto no banco e no Ministério da Fazenda. Para o ministro Guido Mantega “o BB momentaneamente perde a liderança. Mas a vida é assim. Nada como um dia após o outro.”
Segundo informações do governo de São Paulo, as negociações para a venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil já estão em fase avançada, inclusive no campo político. No mercado financeiro o valor da Nossa Caixa varia de R$ 6 bilhões a R$ 10 bilhões, sendo que um dos principais atrativos são os depósitos judiciais que administra, avaliados em mais de R$ 16 bilhões.
Porém, mesmo com a compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, este ainda não ocupará o primeiro lugar no ranking nacional de bancos.
fontes: O Estado de S. Paulo / Gazeta Mercantil
Itaú e Unibanco se juntam e criam banco nº1 do país
Dois dos maiores bancos do Brasil, o Itaú e Unibanco anunciaram nessa semana a fusão de ambas as administrações, criando, assim, o maior banco do país, do Hemisfério Sul e o 17º maior do mundo, por valor de mercado – o IU HOLDING S.A. Os ativos financeiros totais da instituição resultante da fusão alcançam R$ 575 bilhões.
As negociações entre os dois bancos começaram há 15 meses e tiveram dois fatores determinantes: a compra do ABN Amro Real pelo Santander, o que criou o 4º maior do país e um grande concorrente estrangeiro para o Itaú e o Unibanco; e também a crise financeira global, que colocou sob pressão os principais bancos no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Analistas discordam sobre o termo “fusão” para definir a atual situação dos bancos. Se olhado pelo ponto de vista do controle acionário, a palavra parece adequada, já que os dois bancos terão 50% cada de controle no comando de operações. Porém, do ponto de vista econômico, o Itaú seria a marca fortalecida e que prevaleceria no âmbito financeiro. As atividades do Itaú correspondiam a R$ 396,6 bilhões, mais que o dobro dos R$ 178,5 bilhões do Unibanco.
Pedro Moreira Salles, presidente do Unibanco, e Paulo Setubal, presidente do Itaú e também da instituição resultante da fusão, explicaram que o principal objetivo do novo banco é sua internacionalização, com interesses na América Latina, especialmente México, Colômbia e Peru.
Foi alertado que nada mudará, por ora, para correntistas e funcionários, “sem programas de demissão”, de acordo com Setubal. Já para os clientes, a primeira mudança anunciada será uma integração da rede de caixas eletrônicos.
Desemprego nos EUA fecha Outubro com 6,5%, maior taxa desde 1994
As empresas norte-americanas cortaram 240 mil empregos em outubro, superando as expectativas já negativas dos analistas de uma perda de 200.000 vagas e um desemprego de 6,3%.
O relatório do Ministério do Trabalho norte-americano no mercado de emprego é um dos indicadores econômicos mais acompanhados nos Estados Unidos. Os economistas e analistas financeiros dão mais importância aos dados de criação de empregos ou de perdas de empregos, que eles consideram mais representativos da saúde da economia do que a da taxa de desemprego.
domingo, 2 de novembro de 2008
O histórico da crise
Com os juros em baixa, os norte americanos refinanciam seus imóveis, pegando dinheiro na troca, como consequência, os valores desses imóveis começam a subir. Aumento da procura faz preços das casas atingirem recorde histórico e o ciclo da alta dos preços se estabiliza.
2006
Ben Bernanke, (foto) presidente do Federal Reserve (Fed, o banco centrel dos Estados Unidos) se mostra preocupado com a inflação no país.
Como reação a essa inflação crescente, a taxa de juros é elevada para 5,25%, maior índice desde 2001. Com juros mais alto, o mercado imobiliário fica menos atrativo, e o valor dos imóveis começam a cair. Com os preços dos apartamentos em baixa, novas hipotecas alcançam valores menores, e empresas de concessão de crédito passam a enfrentar inadimplência. No total, 4,95% dos empréstimos imobiliários não foram pagos no quarto trimestre de 2006.
2007
O congresso americano rejeita o pacote bilionário de ajuda aos bancos e o mercado volta a cair, aqui no Brasil, na Bovespa, a queda ultrapassa 10% e pela primeira vez em quase dez anos,suas atividades são interrompidas.
mas é bom evitar o crédito, os juros por aqui ainda estão congelados, mas com a instabilidade que vivemos no momento não é para parcelamentos. A funcionária do Bid Vera Pousada, diz que na américa do Sul países que não pediam empréstimos, começaram a pedir, e os mais endividados em quantidades maiores, "todos os pedidos são analizados com mais atenção nesse momento" diz a brasileira que está a 12 anos nos Estados Unidos.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Movimentação nas fabricantes de carros
A Porsche anunciou hoje que vendeu parte de suas ações. Para tentar estabilizar a cotação de seus títulos e suspender a turbulência e especulação em torno da Volkswagen, até 5% de seus papéis estarão à venda.
Ontem a empresa Volkswagen (que detém a Porsche) se transformou na empresa mais cara do mundo. Suas ações ultrapassaram o valor de mil euros por título. A alta, que chegou a 93,27%, veio anúncio da participação da Porsche na companhia.
Automóveis 2
Ford Motos, fabricante norte-americana, teve queda de 27% nas vendas em agosto, em comparação a 2007. A baixa se deve às vendas de veículos SUV (veículos esportivo-uitlitários) que despencaram 53%. Esse tipo de veículo, além de consumir muito combustível, é de grande popularidade em um país que se encontra em situação delicada de mercado: os Estados Unidos.
Automóveis 3
A GM tem um programa de incentivo às vendas chamado “Descontos de Funcionários para Todos” (Employee Discount for Everyone). Serve para estimular a compra de veículos SUV e picapes, modelos cuja venda decresce nos Estados Unidos. A fabricante anunciou que irá estender o programa até o fim deste mês, de acordo com o Wall Street Journal, além de incluir novos carros no pacote, inclusive modelos 2009. O desconto foi lançado em agosto para automóveis modelos 2008 deste ano e teve algum resultado.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Opep tenta frear queda do petróleo
Hoje pela manhã a Opep decidiu cortar a produção de petróleo para conter a queda do preço do produto. O informe foi dado pelo ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali AL-Nuaimi. O preço do barril, que chegou a bater na casa dos US$140 é hoje de US$63. De acordo com o especialista Jim Rintoul, da TheOilTrader.com, o barril pode ficar mais barato do que 60 dólares se as atuais condições do mercado continuarem. Assim como já se fez na história brasileira: toneladas de grãos de café queimados, milhares de litros de leite jogados fora, temor e especulação.
O corte de parte da produção iniciará no dia 1º de
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
E o que eu tenho a ver com a crise?
“A crise é muito séria e tão profunda que não sabemos o seu tamanho. Talvez seja uma das maiores crises que o mundo já viu”. Palavras do nosso presidente.
Bom, que a crise é gigante e influencia a economia toda nós já sabemos, mais onde ela interfere na nossa vida? O que eu tenho a ver com a crise? Onde minha vida irá mudar? O Brasil vai ficar rico ou pobre? Alguma coisa vai ficar mais barato?
Bom infelizmente nada ficará mais barato, com crise ou sem crise a tendência as coisas só vão ficar mais caras, ainda mais no nosso país.
Vamos direto aos afetados pela crise. Começaremos pelos consumidores que utilizam os empréstimos pessoais e financiamentos. Os bancos financiam a compra de carros e eletrodomésticos, o cartão de crédito, cheque especial e o crédito consignado. Com a crise os juros para comprar carros subiram 20%, e o prazo máximo de financiamento caiu de 99 meses para 60 meses, ou seja, fica mais difícil comprar carros, melhor andar de buzão; os eletrodomésticos sofrem nessa mesma proporção, aqui não tem buzão, então temos que nos adaptar, poupar nossa geladeira, microondas...
E o tão mencionado dólar? Esse sim gera um impacto maior na nossa vida, indiretamente, mais mesmo assim considerável.
Tudo que compramos de importado depende do preço do dólar, se o dólar está alto, o bacalhau também estará. Assim como nosso vinho de fim de ano, viagens para o exterior, carros importados, bem como as peças desse computador onde estou escrevendo. Tudo sobe, é simples.
Pra vender a alta do dólar ajuda nossa país, quanto mais alto o dólar menor o preço das nossas mercadorias; carne, soja, algodão, açúcar, trigo, minérios etc, as famosas “commodities”.
No campo não é diferente. A mecanização agrícola obriga muitos fazendeiros a modernizarem seus equipamentos, como muitas máquinas são importadas, mais dinheiro é gasto e o valor da produção total sobe, de um jeito ou de outro isso chegará ao nosso bolso; porém isso é em longo prazo, vai demorar um pouco pra que o preço dos produtos importados interfiram nos preços dos alimentos, mesmo porque nossa economia agrícola anda as mil maravilhas, recorde nas exportações, recorde na produção de grãos; crescimento de quase 10% na produção agrícola interna. Tudo 10!
A crise está ai, no entanto podemos dormir sossegados por enquanto, uma vez que não podemos fazer nada, e não podemos MESMO, não há racionamento a ser feito. Deixaremos esses problemas para o governo, para os mais ricos, empresários bem sucedidos, acionistas das Bolsas de valores ali sim a crise tem um impacto direto e bem maior.
O temor da RECESSÃO
Mesmo com diversos planos de resgate ao setor financeiro anunciados pelos Estados Unidos e pela Europa os mercados entraram em crise e as bolsas despencaram com temor de recessão. Nos EUA, o próprio presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), Bem Bernanke, afirmou que levará tempo para o País sair da crise e que “parecem estar em recessão”.
Na Europa os indícios não param de aumentar: na Alemanha a previsão de crescimento para 2009 diminuiu de 1,7% para 0,2%. Na França, o banco central admitiu a redução do PIB por dois trimestres consecutivos, o que é sinal de recessão técnica. Na Inglaterra, Londres sofre baixas históricas. Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio despencou e chegou a segunda menor baixa da história, com perdas de 11,41%.
Porém, se o temor da recessão se confirmar no Hemisfério Norte, não há ajuda que segurará as bolsas, tanto no Brasil como nos outros países emergentes também. Os reais efeitos serão sentidos por empresários e consumidores terciários. O importante é saber quanto dinheiro será perdido e em quanto tempo a economia mundial voltará a se estabilizar e parar de sofrer mudanças bruscas no setor financeiro.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Greve bancária em São Paulo
Na zona leste: 174 agências pararam; 218 agências da Caixa Econômica Federal, 95 do Unibanco, 84 do Santander e 50 do Banco do Brasil. Este último divulgou sua opinião sobre a greve considerando-a como apenas parcial. A foco foi no centro da cidade, com 134 agências paradas, e na região da avenida Paulista, com 105 atingidas.
A proposta de reajuste do salário foi rebatida pelos bancos, que propuseram PLR em 80% do valor do salário, R$943,85 fixos (já inclusos os 7,5% de reajuste).
Será difícil os trabalhadores conseguirem reajustes consideráveis como os que exigem para voltar a trabalhar. Agora é a hora e a vez da crise, a maior preocupação dos bancos, dos investidores e do Governo.
Entretanto, o movimento não acontece apenas em São Paulo. Rio, Brasília, Minas, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Ceará, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Piauí, Acre, Rondônia, Espírito Santo, Paraíba, Sergipe, Pará, Amapá, Maranhão, Rio Grande do Norte e Roraima também estão em movimento de greve.
"Enquanto não houver proposta digna aos trabalhadores, a greve continuará", Luiz Cláudio Marcolino, presidente do sindicato. "Esse foi só o primeiro dia. Estamos preparados para ampliar a paralisação."
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Manchetes do Dia
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Manchetes do Dia
O Estado de S. Paulo: Aliados discutem medidas anticrise
Folha de S. Paulo: Kassab chega na frente de Marta
Gazeta Mercantil: Tim renova conselho e muda foco para cliente e rentabilidade
O Globo: Rio derrota Cesar e Crivella; Paes e Gabeira vão a 2º turno
Valor Econômico: Eleições sancionam continuidade
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Manchetes do Dia
Folha de S. Paulo: Senado dos EUA aprova megapacote
Gazeta Mercantil: Senado americano aprova plano de socorro financeiro
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Manchetes do Dia
Gazeta Mercantil: Agora, bancos negam crédito a agricultores
Valor Econômico: Empresas pagam caro por recursos escassos
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Manchetes do Dia
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Manchetes do Dia
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
A espera da aprovação do pacote de ajuda americano, Bovespa encerra a semana em queda de 2%
As Bolsas internacionais também sofreram oscilações, em Nova York o índice Dow Jones reverteu os números no fim da tarde, e terminou a semana em alta de 1,13%; no pregão eletrônico o Nasdaq fechou em ligeira baixa de 0,15%.
O dólar fechou o dia em alta de 1,76% sendo cotado a R$1,853. A divisa se valorizou 1,26% na semana e no mês a alta acumulada é de 13,54%. Marcada pela forte volatilidade com as incertezas sobre o plano de ajuda de US$ 700 bilhões.
Fontes: Estadão, G1
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Manchetes do Dia
Folha de S. Paulo: BC libera dinheiro para compensar crise no exterior
Gazeta Mercantil: Toda economia está em perigo, adverte Bush
O Globo: BC deixa mais dinheiro com bancos para não faltar crédito
Valor Econômico: BC combate concentração de recursos nos grandes bancos
Bovespa sobe, impulsionada pelo acordo entre republicanos e democratas
As empresas brasileiras seguiram a valorização do mercado. A Vale do Rio Doce obteve valorização de 4,95%, cotada a R$ 35,84. A Petrobras, que anunciou ter concluído a descoberta de uma reserva de gás e óleo na bacia do Rio de Janeiro, subiu 4,35%, a R$ 35,99.
Diante das expectativas positivas sobre a possível aprovação do plano de resgate das instituições financeiras proposto pelo governo dos Estados Unidos. O dólar encerrou a quinta-feira em baixa de 1,62% sendo cotado a R$1,821. No badalado mês de setembro a moeda acumula alta de 11,58%.
Fontes: G1, Estadão
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Manchetes do Dia
O Estado de S. Paulo: Congresso dos EUA resiste e quer mudar plano de Bush
Folha de S. Paulo: Sem pacote, EUA prevêem série de falências
Gazeta Mercantil: Congresso dos EUA quer mudar plano anticrise
O Globo: Congresso dos EUA exige punições e ameaça pacote
Valor Econômico: Crise externa quebra o ritmo de investimentos
Ibovespa sobe e dólar é cotado a R$1,85
As ações da Petrobrás foram as que determinaram o rumo da Bolsa Paulista. Com a queda do petróleo na Bolsa Mercantil de Nova York, (Nymex, na sigla em inglês) ações preferenciais (PN) da companhia subiram 3,73%, já as ordinárias (ON) subiram 2,76%. Vale também fechou em alta, porém mais tímida: 1,73% as ON e 1,88% as PNA (preferenciais da classe A).
O dólar encerrou o dia em alta de 1,2% sendo cotado a R$1,851. A divisa norte-americana acumula valorização de 13% em setembro. As incertezas sobre o pacote US$700 bilhões de ajuda a bancos dos Estados Unidos acabaram influenciando as negociações guiando a moeda para a sua segunda alta seguida.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Manchetes do Dia
Folha de S. Paulo: Indefinição sobre pacote esfria mercado
Gazeta Mercantil: Petróleo tem alta histórica de US$ 16,37
O Globo: Incerteza sobre pacote gera instabilidade nos mercados
Valor Econômico: Tesouro aceita supervisão e "resgate" avança nos EUA
Efeitos da crise econômica no Brasil
Lula discorre que o Brasil dispõe de condições para “ficar tranqüilo”, se atentando aos dados da balança comercial, fatores da expansão do mercado interno e das reservas internacionais de US$ 205 bilhões. Para o presidente, tais fatores permitem ao governo se permitir uma maior abertura econômica e um menor fechamento de investimentos produtivos.
Já o governador de São Paulo, relata que “sem dúvida, haverá impacto da crise no Brasil”, segundo entrevista divulgada no Estado de S. Paulo nessa sexta-feira. Serra acredita que o País não ficará imune à crise financeira, acreditando que haverá uma contração do crédito, queda do preço de produtos de exportação e aumento da remessa de lucro das empresas multinacionais para cobrirem suas matrizes, além de um aumento de cautela na criação de novos investimentos.
De acordo com o economista Carlos Alberto Sardenberg, o Brasil sofrerá uma falta e/ou encarecimento de capitais e financiamentos para novos investimentos. Ele cita como exemplo as empresas brasileiras que já ganharam licitações da Petrobrás para a construção de navios e sondas de exploração de petróleo e que estão, neste momento, negociando financiamentos de bancos internacionais. Bancos estrangeiros suspenderam, provisoriamente, operações para financiar R$ 12 bilhões para operações que já estavam em andamento. Esse freamento de investimentos ocorre porque, no mercado internacional, a taxa de juros pela qual os bancos captam dinheiro subiu demais, pela simples razão de que há menos dinheiro disponível.
Outro fator que faria a crise se alastrar no Brasil seria uma forte queda no preço das commodities caso a demanda externa diminua, já que o comércio exterior do País depende muito dessas mercadorias. Essa possível queda também atingiria o mercado financeiro, já que as maiores empresas da Bolsa de Valores – Petrobrás e Vale – vendem commodities e, se o preço destas caírem, elas também perderiam ações.
No geral, um dos poucos consensos entre os economistas em meio à atual crise é que a economia brasileira deve diminuir seu ritmo de crescimento em 2009. Mesmo com todas as mudanças, o PIB brasileiro deve subir por volta de 5,5% no final de 2008 e ficar entre 3,8% e 3,5% em 2009.
fontes: BBC Brasil / O Estado de S. Paulo / G1 / Valor Econômico
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Manchetes do Dia
Folha de S. Paulo: EUA estendem ajuda a bancos estrangeiros
Gazeta Mercantil: Congresso dos EUA quer auditar a ajuda aos bancos
O Globo: Brasileiro vive mais de 11 anos com saúde precária
Valor Econômico: Congresso interfere em plano do Tesouro dos EUA
Dúvidas no mercado americano, derruba o Ibovespa
O principal índice da bolsa, Ibovespa, fechou o dia em queda de 2,86% aos 51.540 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 51.530 pontos (-2,87%) e a máxima de 53.455 pontos (+0,75%). O giro financeiro do dia, somou R$ 5,352 bilhões.
As ações da Petrobras reduziram as baixas na maior parte do pregão, já que subiam puxadas pela disparada do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o vencimento do contrato de outubro da commodity terminou em US$ 120,92, alta de 15,66%.
A forte queda no dólar também ajudou os preços da energia a subir, a moeda americana encerrou o dia cotada a R$1,793, queda de 2,02%. Apesar da queda acumulada de 6,72% nas duas últimas sessões, a divisa ainda acumula alta de quase 10 por cento em setembro.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Entenda o colapso financeiro
Origem
Tudo começa com o mercado de hipotecas norte-americano subprime. É um crédito de habitação de alto risco que é destinado a uma parcela da população com baixos rendimentos e situação econômica mais instável, ou seja, mais passível de dar calotes, e sendo o imóvel a única garantia exigida nestes empréstimos. Esses clientes começaram a financiar imóveis residenciais. Desse modo, com baixos juros no mercado mundial, aumentou a demanda por papéis de maiores riscos. As grandes companhias que vendiam hipotecas subprime começaram a pedir empréstimos a Wall Street e depois revendiam as hipotecas para seguradoras, com o intuito de ter mais lucro. Vários bancos de investimento começaram, então, a partilhar desses papéis de risco do subprime e vendiam eles também.
Desenvolvimento
Porém, o mercado imobiliário começou a se retrair no momento em que a população do subprime começou a dar mais calotes e não pagando os bancos. Estes começaram a ter seu dinheiro em processo de perda, o que levou a uma quebra das empresas de hipotecas. Sem ter pagado as dívidas, as pessoas começaram a perder seus imóveis, o que criou uma maior oferta no mercado, já que tinham mais imóveis vazios. Esse aumento na oferta derrubou os preços, fazendo com que os bancos apertassem os créditos aos consumidores.
Com o intuito de evitar uma restrição ainda maior do crédito, bancos centrais injetaram milhões de dólares no mercado financeiro. Os EUA diminuíram a taxa de juros de 5% ao ano (julho de 2007) para 3% ao ano. Porém, essa não foi a melhor opção de contensão da crise, já que está com dificuldade para pagar contas não vai consumir mais, mesmo com os juros menores. Esse método, ao invés de ajudar na crise só piorou, pois se utilizou da mesma premissa que ocasionou os problemas: empréstimos com taxas baixas e alto risco de calotes.
Conclusões em curto prazo
A crise norte-americano afetou o risco dos países da Europa, alguns em menor escala, como na Alemanha, outros em maior, caso da Espanha. Também foram prejudicados os países emergentes, tal como o Brasil, que teve queda de 7,59%, a maior desde 11 de setembro de 2001.
Esse agravamento decorre do fato de que a queda no preço dos imóveis leva a uma redução da riqueza dos consumidores americanos e, então, menos dinheiro disponível para o consumo. Com um fraco desempenho da economia dos EUA também sofrem todos os países que exportam para ele.
Perspectivas futuras
Ainda não se sabe ao certo o quanto e até quando a economia norte-americana vai desacelerar e qual será o impacto na atividade econômica dos outros países. Parte dos analistas financeiros acreditam numa certa “interdependência” dos países emergentes na crise, já que os mercados financeiros da China e da Índia poderiam absorver as exportações excedentes. Contudo, outra parcela de analistas tem a opinião que a China também seria afetada por uma recessão nos EUA e assim não conseguiria suportar a situação econômica dos países emergentes.
fontes: BBC Brasil / El País / O Estado de S. Paulo / Valor Econômico
Maior alta do século na Bovespa
Os números positivos estiveram em todas as Bolsas do mundo. Na Europa, a Bolsa de Londres subiu mais de 400 pontos, a maior elevação em 20 anos, fechando em alta de 8,84%. Em Paris, a alta foi de 9,27%, para 4.324 pontos, e em Frankfurt houve elevação de 5,56%.
Liderados pelo secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, as autoridades norte-americanas estão desenhando uma solução para resolver o problema das centenas de bilhões de dólares em dívidas podres de hipotecas.
O dólar andou na reta oposta dos números positivos. A divisa norte-americana encerrou a sexta-feira, na maior queda diária em seis anos.
anulando a disparada da véspera com a atuação do Banco Central e o otimismo internacional por um plano dos Estados Unidos contra a crise financeira. A moeda norte-americana terminou a R$ 1,831, com queda de 5,13%. É a maior queda percentual desde 1º de agosto de 2002.
Fonte: Estadão
Manchetes do Dia
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Manchetes do Dia
Bovespa se recupera e encerra o dia com a terceira maior alta porcentual de 2008
A volatilidade foi grande, o Ibovespa chegou à mínima de 45.295 pontos (-1,34%) máxima de 49.002 pontos (+6,74%). As perdas do mês turbulento foram reduzidas a -13,02% e no ano. -24,20%. O volume financeiro foi expressivo e totalizou R$ 7,5 bilhões.
Com tudo isso, e ainda com a alta do petróleo no mercado externo - o contrato para outubro subiu 0,74%, para US$ 97,88 - as ações da Petrobras conduziram a guinada do Ibovespa. Petrobras ON (ordinárias) avançou 7,06% e PN (preferenciais), 8,05%, esta com giro de R$ 1,291 bilhão. Vale ON teve alta de 7,28% e PNA, de 7,45%.
O dólar também teve resultados positivos, a divisa que atingiu R$1,962 na máxima do dia, encerrou a quinta-feira cotado a R$1,93.
Fontes: Estadão, Agência Estado
Nova taxa para trabalhadores liberais
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Manchetes do Dia
Medo externo derruba Bovespa e dólar sobe para R$1,867
Os fatores externos foram os principais vilões das negociações. O temor dos investidores de que o resgate da seguradora norte-americana American International Group (AIG) não seja suficiente para amenizar a tempestade que atinge os mercados prejudicou as negociações, não só aqui, mais em todo o mundo.
As principais bolsas européias fecharam o dia, no menor nível desde maio de 2005. Em Londres, o índice FT-100 caiu 113 pontos (2,25%) e fechando o dia com 4.912 pontos; em Paris, o índice CAC-40 recuou 87 pontos (2,14%) e fechou com 4.000 pontos; em Frankfurt, o índice Xetra-Dax caiu 104 pontos (1,75%) e encerrando o pregão alemão com 5.860 pontos.
Em Wall Street não foi diferente, os números negativos prevaleceram e a bolsa de Nova York teve sua 2ª maior queda do ano. O índice Dow Jones recuou 4,06%, aos 10.609 pontos, o S&P 500 recuou 4,71%, aos 1.156 pontos, e o Nasdaq, na mínima do dia, perdeu 4,94%, aos 2.098 pontos.
O dólar garantiu sua alta diante do mercado turbulento desta quarta-feira atingindo sua maior alta em pouco menos de um ano. A divisa americana obteve alta de 2,58% sendo cotado a R$1,867.
Fontes: Agência Estado e Estadão
Barclays compra operações do Lehman Brothers!
Fed mantém em 2% a taxa de juros
Até recentemente, os mercados financeiros esperavam que o Fed mantivesse o juro. Mas o mercado mudou a aposta para um corte de 0,25 ponto percentual após o pedido de proteção contra falência do Lehman Brothers, a venda do Merrill Lynch para o Bank of America e a dificuldade da seguradora AIG em levantar dinheiro.
Os eventos sacudiram os mercados financeiros e ameaçam ampliar a crise de crédito, que já tem ajudado a empurrar a economia dos Estados Unidos em direção à recessão. Após a notícia, as Bolsas de valores tiveram queda e a crise continua se agravando.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Lehman Brothers quebra
As expectativas de uma forte desaceleração da economia mundial, derrubou as cotações das commdities e o preço do petróleo fechou abaixo de US$100 na Bolsa Mercantil de Nova York(Nymex), o que não acontecia desde março.
Com isso, dos cinco maiores bancos de investimentos dos EUA, três já estão em crise devido ao subprime(hipotecas de alto risco). Numa tentativa de resoluções a curto prazo, o FED está aceitando comprar dos bancos títulos considerados de risco. E instituições de dez bancos internacionais criaram um fundo de emergência de US$ 70 bilhões. O Merril Lynch, rival do Lehman Brothers foi vendido ao Bank of America por US$ 50 bilhões para não ter o mesmo fim de seu concorrente.
O próximo passo é ajudar a maior seguradora americana AIG (American Internacional Group) a levantar capital, que precisa de US$75 bilhões para não fechar. Só ontem, suas ações perderam quase 61%. Analistas alegam que essas quebras são só o começo.
Celso Ming explica a crise:
http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowAudios.action?produto=Estadão
Petrobrás, Vale e taxa de juros fixada em 2%, alivia mercado nacional
O mercado se iniciou com medo seguindo as baixas nas principais Bolsas asiáticas e européias. No entanto, ao longo do dia o Ibovespa, principal índice do pregão nacional, se assegurou com as notícias dos Estados Unidos e principalmente pelo volume de negócios nos papéis da Vale do Rio Doce e Petrobrás. O índice da Bovespa fechou em alta de 1,68% aos 49.228 pontos depois de oscilar entra a mínima de 4,45% e máxima de 1,85%. As perdas do mês tiveram ligeira queda de 11,59% e, no ano, para 22,94%. Ontem o Ibovespa encerrou o dia em baixa de 7,59% acumulando perdas de 13,06%, no mês e 24,21% no ano.
Com a melhora em Wall Street, as ações da Petrobras, que foram exceção de ganhos nos momentos ruins da Bovespa, ampliaram os ganhos e possibilitaram a virada da Bolsa. As ações ordinárias (ON) da estatal avançaram 5,74% e as preferenciais (PN), 5,03%, a despeito da queda do petróleo - em Nova York, o contrato futuro com vencimento em outubro perdeu 4,76%, para US$ 91,15 o barril. Vale ON subiu 2,57% e PNA, 3,75%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,30%, aos 11.059,02 pontos, o S&P 500 avançou 1,75%, para 1.213 pontos, e o pregão eletrônico, Nasdaq, teve elevação de 1,28%, aos 2.207 pontos. As bolsas européias, que fecharam antes da decisão do Federal Reserve sobre juros e dos rumores sobre AIG, não tiveram a mesma sorte e, seguindo as baixas asiáticas, tiveram mais um dia de perdas expressivas. O mercado londrino fechou em queda de 3,53%, Paris perdeu 1,96% e Frankfurt caiu 1,63%.
No mercado de câmbio, a moeda norte-americana, que atingiu o valor de R$1,855, no balcão; e R$1,852 na BM&F encerrou o dia em ligeira alta de 0,33% sendo cotado a R$1,82.
Fontes: Agência Estado e O Estado de São Paulo
Manchetes do Dia
Gazeta Mercantil: Derrocada do Lehman arrasta bolsas ao redor do mundo
Exaustão pode parar corte de cana-de-açúcar
Ontem, a máxima na região chegou aos 27,6ºC, segundo a CETESB. Nove casos de abandono de posto de trabalho foram constatados em uma blitz. O médico do posto de saúde da região confirmou o diagnóstico.
Há uma lei em vigor (Norma Regulamentadora 31), que permite a interrupção do trabalho por causa de condições climáticas adversas.
O Termo assinado é vitalício é vale para os quatro meses mais quentes durante o período da safra, e considera ainda outras determinações. Os usineiros serão obrigados a cumprir todos os períodos de pausa (almoço de uma hora e descansos de 15 minutos). A usina será obrigada a estabelecer um sistema de comunicação por rádio, com ambulância, que não poderá se encontrar mais distante de 5km da lavoura. Se houver descumprimento, a multa é de R$500 diários até a adequação da empresa às normas.
Todos os empresários assinaram o Termo e concordaram com os itens descritos.